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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu na tarde deste sábado (10) liberdade provisória para o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Ele foi preso na quinta-feira (8) em flagrante por porte ilegal de uma arma com registro vencido e por ter na residência uma pepita de ouro.

Costa Neto foi um dos alvos de busca e apreensão da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma tentativa de articulação de golpe de Estado no final do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Perícia realizada na pepita atestou que o mineral encontrado com o presidente do PL é originário de um garimpo.

Na sexta-feira (9), Moraes converteu em preventiva a prisão de Costa Neto e deu o prazo de 24 horas para a PGR se manifestar sobre o pedido de liberdade provisória realizado pela defesa do presidente do PL.

O ministro também decidiu manter as prisões preventivas de outros alvos da investigação da PF, foram eles: Rafael Martins de Oliveira, Marcelo Costa Câmara, que integram o Exército, e de Filipe Martins, ex-assessor especial de assuntos internacionais da presidência.

PRISÃO PREVENTIVA

O presidente do PL foi preso em flagrante por porte ilegal de arma e usurpação de bem público por investigadores terem encontrado uma pepita de ouro de origem suspeita em sua residência. A pepita  pesa 39,18 gramas e vale cerca de R$ 11,7 mil.

A perícia criminal federal feita na pepita de ouro durou quatro horas. O Instituto Nacional de Criminalística (INC), apontou que a pepita é originária de um garimpo. No entanto, a análise não aponta de qual estado seria esse garimpo.

O registro da arma que motivou a prisão do presidente do PL está em nome do seu filho e está vencido, informou a Polícia Federal .

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