A empresa francesa E-Space, forte concorrente da Starlink, de Elon Musk, após realizar o pagamento da primeira parcela do licenciamento junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), deve iniciar suas operações no país dentro de até dois anos.
Anatel
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Agência concedeu autorização para a empresa, em abril deste ano, para a empresa atuar no Brasil
A agência concedeu autorização para a empresa, em abril deste ano, para a empresa atuar no Brasil. O pagamento da primeira parcela da autorização, no entanto, saiu apenas na última semana. A companhia desembolsou R$ 20 mil de um total de R$ 102 mil.
A E-Space tem um prazo para iniciar as operações do serviço de internet via satélite. Caso não cumpra o prazo, pode perder a licença para atuar no Brasil.
De acordo com informações do site Gizmodo, a E-Space Brazil Holdings está autorizada a operar com seus 8.640 satélites de baixa órbita, o que são mais que os 4,4 mil da Starlink. A empresa de Elon Musk aguarda autorização para colocar mais 7,5 mil satélites em operação no país.
Os satélites da empresa francesa, porém, são menos potentes que os da Starlink e têm como principal objetivo alimentar dispositivos de Internet das Coisas (IoT). Os equipamentos usados serão do sistema Semaphore, que utilizam frequências UHF/VHF (292-312 MHz / 363,5-378,5 MHz / 386,7-391,7 MHz).
Segundo a E-Space, os clientes conectados aos seus serviços poderão utilizar a conexão oferecida para comunicação ou transmissão de conteúdos de mídia.
E-Space
A E-Space é uma empresa de comunicações via satélite criada pelo empresário de tecnologia Greg Wyler, que também fundou as operadoras OneWeb e O3B Networks. Seus satélites são projetados para formar uma “constelação” e resistir colisões em órbita.
A companhia planeja lançar 100 mil satélites no futuro para oferecer cobertura global de conexão.
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