ICL Notícias
Sociedade

Apagão na Alesp: Presidente da Enel se defende, enquanto CPI ameaça pedir indenização

Em meio a interrupções de energia e acusações, Max Xavier Lins pede desculpas aos 2,1 milhões de afetados e enfrenta esclarecimentos sobre supostas irregularidades na gestão da Eletropaulo
14/11/2023 | 16h06

No plenário José Bonifácio da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), a energia teve duas interrupções durante a última sessão da CPI da Enel. O presidente da empresa paulista, Max Xavier Lins, viu-se impossibilitado de apresentar sua exposição devido à falta de luz.

O presidente da CPI, deputado Thiago Auricchio (PL), manifestou sua opinião sobre o ocorrido, afirmando que a empresa “foi vítima” de suas próprias circunstâncias. Auricchio também informou que uma televisão da Alesp queimou durante o apagão e mencionou a possibilidade de solicitar uma indenização à Enel, segundo informou o site UOL.

Em resposta, Lins contestou a responsabilidade da empresa pelo apagão: “Nós comprovamos isso tecnicamente. Mantivemos contato com a área de manutenção da Alesp e confirmamos que foram oscilações provocadas por chaveamentos internos.” A empresa, por meio de nota oficial, negou qualquer ligação entre as oscilações e sua rede de distribuição.

Lins aproveitou a oportunidade para se desculpar com os 2,1 milhões de pessoas afetadas pela falta de luz no início do mês: “Nós sabemos do transtorno. A energia elétrica é um insumo essencial à sociedade e à vida moderna. Ninguém vive sem energia elétrica. Nós sabemos que ficar sem energia elétrica durante um tempo significativo representa um grande transtorno para todos.”

 

 

 

Deixe um comentário

Mais Lidas

Assine nossa newsletter
Receba nossos informativos diretamente em seu e-mail