As bancadas do PT e do PSOL na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) protocolaram nesta quarta-feira, 30, um pedido de impeachment contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O processo ocorre após declarações de Tarcísio, que sugeriu a existência de um suposto apoio do Primeiro Comando da Capital (PCC) à campanha de Guilherme Boulos (PSOL).
Os deputados afirmam que não há provas para as acusações e que o governador utilizou o cargo para propagar informações falsas. Na avaliação deles, o governador cometeu crime de responsabilidade com as declarações.
Tarcísio fez declaração sem provas
O governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que integrantes da facção criminosa PCC teriam orientado eleitores a votarem em Guilherme Boulos (PSOL) para a prefeitura de São Paulo. A fala foi dada após votar ao lado do prefeito Ricardo Nunes (MDB) no último domingo, 27.
A declaração foi baseada em matérias jornalísticas que mencionam uma suposta carta do PCC orientando o voto no candidato do PSOL. A autoria do documento não foi confirmada pela Polícia Civil, e Tarcísio não apresentou outras provas para sustentar a fala.
Após a declaração, a campanha de Guilherme Boulos entrou com um pedido de investigação contra o governador paulista no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Boulos afirmou acreditar que a ação foi coordenada e vê intenção de interferir no resultado das eleições, que reelegeu Nunes.
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