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A União das Associações de Moradores de Porto Alegre (Uampa) protocolou nesta quinta-feira (23), na Câmara de Vereadores, pedido de impeachment do prefeito Sebastião Melo (MDB). A informação é do site O Bairrista.

No pedido, a Uampa acusa o prefeito da capital gaúcha de negligenciar a manutenção das estações de bombeamento e do sistema de drenagem urbana da cidade.

Associações: falta de manutenção

A acusação das associações se apoia em um manifesto de engenheiros que descrevem o sistema de proteção contra inundações de Porto Alegre como robusto e eficiente.

O documento, porém, aponta que a falta de manutenção das comportas e das casas de bombas contribuíram para o pior desastre ambiental e climático da história de Porto Alegre.

Associações de moradores denunciam prefeito por negligência. Foto: Giulian Serafim/ PMPA

O pedido de impeachment também inclui denúncia feita pelo deputado estadual Matheus Gomes (PSOL). Nela, o parlamentar aponta, com base em alertas do engenheiro Marcos Goulart Machado, que a prefeitura estava ciente sobre as falhas críticas nas estações de bombeamento desde 2018.

Outro ponto citado no pedido de impeachment se refere à situação do dique da Fiergs, no bairro Sarandi, que resultou em deslocamento preventivo de moradores após o prefeito inicialmente negar seu rompimento, o que acabou sendo confirmado mais tarde.

Segundo o secretário-geral da Uampa, Brunno Mattos da Silva, ao fornecer informações falsas, o prefeito Sebastião Melo comprometeu a confiança pública da sociedade durante uma crise.

Chuvas castigam cidade

A chuva forte que atingiu Porto Alegre nesta quinta-feira (23) fez subir o nível de água e alagar novamente bairros. Em alguns locais, o trabalho de limpeza teve que ser interrompido.

A volta dos alagamentos em pontos da região central colocou bairros em alerta. Em trechos dos bairros Menino Deus e Praia de Belas, a água voltou a subir pelos bueiros e bocas de lobo com rapidez.

Vários bairros de Porto Alegre permanecem alagados desde o início das chuvas no fim de abril. Foto: Divulgação

A enchente fechou o caminho na rua José de Alencar em poucas horas, formando uma correnteza no asfalto e impedindo a passagem de carros e ônibus no trecho em frente ao hospital Mãe de Deus.

A instituição teve o subsolo alagado nos últimos dias com a enchente do lago Guaíba, e a elevação interrompeu o processo de limpeza.

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