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Por Iago Filgueiras*

É bem provável que você já tenha escutado alguém dizer, ou até mesmo usado a expressão “fulano merece um Oscar”. Geralmente dizemos isso quando alguém faz alguma performance ou finge algo, tendo uma atuação digna de uma estrela de cinema.

O fato de incorporarmos o Oscar em nosso vocabulário cotidiano já demonstra o significado que atribuímos a ele. Com quase 100 anos de história, a cerimônia conquistou o posto de maior premiação da indústria cinematográfica e é motivo de orgulho para quem é agraciado com uma das estatuetas, o troféu entregue para os vencedores de cada categoria.

Mas, se dermos uma olhada no perfil dos vencedores das categorias da premiação ou até mesmo no dos indicados, é possível perceber que, talvez, o mais próximo do popular que o Oscar chega é o seu uso como expressão.

A história da premiação é de sucesso, mas acima de tudo, de disputas por espaços que contemplem a diversidade, dentro e fora da Academia.

Como o Oscar se tornou a maior premiação do cinema?

O Oscar foi criado em 1927 pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS, em inglês), uma organização sediada em Beverly Hills, nos Estados Unidos, cujo objetivo declarado é a promoção da excelência e inovação na indústria do cinema. Ela foi concebida inicialmente para cuidar da imagem dos estúdios de Hollywood e lidar com problemas trabalhistas.

A ideia de fundar a Academia, como também é chamada, partiu de Louis B. Mayer, então diretor da Metro-Goldwyn-Mayer. A produtora, conhecida até hoje pelo icônico leão rugindo no início de seus filmes, é familiar até mesmo para o público brasileiro.

Os membros da organização chegaram à conclusão de que seria interessante criar um evento para premiar produções cinematográficas anualmente. Assim, em 1929, aconteceu a primeira cerimônia do Oscar. Na época, o evento teve um público de 270 pessoas que compraram ingressos por cinco dólares. Foram entregues 15 troféus homenageando produtores, diretores, atores e outros participantes da indústria do cinema.

A primeira cerimônia de premiação do Oscar ocorreu em 1929, no Hollywood Roosevelt Hotel, em Los Angeles, na Califórnia. Foto: wikimedia commons

A primeira cerimônia de premiação do Oscar ocorreu em 1929, no Hollywood Roosevelt Hotel, em Los Angeles, na Califórnia. Foto: wikimedia commons

Se na primeira cerimônia todos os participantes já sabiam quem eram os vencedores três meses antes da entrega do prêmio, nas edições seguintes os jornais recebiam a informação sobre quem eram os ganhadores previamente, mas só poderiam publicar após o término do evento. Em 1940, porém, o Los Angeles Times anunciou os vencedores antes do prêmio, então, a partir de 1941, os nomes passaram a ser mantidos em sigilo, com os resultados guardados em envelopes lacrados.

Desde 1930 a cerimônia já era transmitida pelo rádio. A primeira edição exibida pela TV foi a 26ª, em 1953, inicialmente em preto e branco e apenas para os EUA e Canadá. Depois de 16 anos, a entrega das estatuetas foi transmitida a cores e para o mundo todo. No Brasil, a primeira exibição foi em 1970, pela extinta TV Tupi.

Na 61ª edição do Oscar, apesar do fracasso do show de abertura, surgiu a marcante frase “And the Oscar goes to…” (E o Oscar vai para…).

Quais são as categorias que concorrem ao Oscar?

Ao todo, são 23 categorias que compõem a premiação. Em geral, cada uma conta com cinco indicações, com exceção de “Melhor Filme” que conta com dez. As estatuetas premiam não apenas o resultado final da produção, mas também os profissionais envolvidos e as diversas áreas que compõem o filme.

A premiação não é exclusiva para longas-metragens, ou seja, filmes com duração superior a 40 minutos, mas também contempla curta-metragens, documentários e animações.

Essas são as categorias do Oscar:

  • Prêmios principais: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz Coadjuvante.
  • Roteiro: Melhor Roteiro Original, Melhor Roteiro Adaptado.
  • Filmes Internacionais e de Animação: Melhor Filme Internacional, Melhor Animação, Melhor Documentário, Melhor Documentário Curta-metragem, Melhor Curta-metragem de Animação, Melhor Curta-metragem.
  • Som e Trilha sonora: Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Canção Original, Melhor Edição de Som, Melhor Mixagem de Som.
  • Design e Estética: Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Maquiagem e Penteados, Melhor Figurino.
  • Efeitos visuais: Melhores Efeitos Visuais.

Como um filme indicado ao Oscar se torna vencedor?

Tanto os indicados quanto os vencedores são escolhidos pelos membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Ao todo, quase 10 mil profissionais da indústria do cinema compõem a Academia e cerca de 9,9 mil estão aptos a votar.

Em geral, cada membro vota em quem deveria vencer em cada uma das categorias e o prêmio vai para quem fica melhor posicionado. Mas para “Melhor Filme”, a escolha se dá de forma diferente. Nessa votação, os participantes classificam os dez indicados do melhor para o pior. As posições são computadas e, se algum filme ficar em primeiro lugar em mais de 50% das cédulas, recebe a estatueta.

Estatueta entregue para os vencedores do Oscar. Foto: GettyImages

Estatueta entregue para os vencedores do Oscar. Foto: GettyImages

Caso nenhuma produção atinja mais da metade do total de votos, o filme que ficou em último com maior frequência é removido e, caso apareça em primeiro em alguma cédula, os votos dessa produção passam para segundo lugar.

Esse processo é repetido até que um filme alcance mais de 50% dos votos. Há quem diga que, nesse sistema, não basta que a obra seja boa — ela também deve ter uma alta popularidade e uma baixa rejeição.

Para se tornar membro da Academia e ter direito a voto, é necessário que a solicitação seja patrocinada por pelo menos dois integrantes e passe por uma análise. Além disso, todos os profissionais indicados ao Oscar também são convidados a integrar o corpo votante.

Quem pode votar?

Em 2013, uma reportagem do jornal Los Angeles Times trouxe informações alarmantes sobre o perfil dos membros da Academia. Em 2016, na 88ª cerimônia de premiação do Oscar, pelo segundo ano consecutivo, todos os profissionais indicados nas categorias de atuação eram brancos. Isso parecia refletir bastante o perfil dos votantes. Como exemplo, os filmes “Creed” e “Comptom”, ambos com personagens negros em papéis de destaque, só tiveram atores brancos nomeados.

Segundo a reportagem, dos quase 6 mil membros da Academia à época, 94% eram brancos e 77% homens. Os negros  somavam apenas 2%, assim como os latinos. Além disso, menos de 14% dos votantes tinham menos de 50 anos, e a idade média era de 62 anos.

Em 2015, a escritora e ativista April Reign lançou o movimento #OscarsSoWhite (#OscarsTãoBrancos), uma campanha que ganhou destaque nas redes sociais e  pedia por mais representatividade na Academia.

A falta de diversidade entre os indicados ao Oscar gerou reações como a #OscarSoWhite, que pedia maior representatividade na Academia. Foto: reprodução

A falta de diversidade entre os indicados ao Oscar gerou reações como a #OscarSoWhite, que pedia maior representatividade na Academia. Foto: reprodução

Como resultado, o Oscar anunciou, nos anos seguintes, a adesão de centenas de novos membros para aumentar a representatividade entre os votantes. Em 2024, já com um grupo de membros maior, 35% se identificava como mulher e 20% como pertencente a um grupo social sub-representado.

Acesso ao mercado de trabalho e diversidade

Muitos críticos apontaram — com razão — que o corpo votante da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas não representava a diversidade da população dos Estados Unidos, mas se levarmos em consideração os dados sobre o mercado de trabalho da indústria cinematográfica, é possível dizer que ele estava um pouco melhor representado – infelizmente.

Um relatório divulgado pelo Otis College of Art and Design, apontou que, em 2013, 71% dos trabalhadores de áreas criativas, como atuação, design e escrita eram brancos. Os negros somavam apenas 5%. Em cargos gerenciais, os brancos representavam 65% dos postos de trabalho, já os hispânicos, 13%. Outro estudo apontou que, nos filmes lançados em 2011, apenas 5% eram dirigidos por mulheres.

Para tentar amenizar as críticas e impulsionar a diversidade não apenas no corpo votante, mas também no mercado de trabalho, desde 2024 a Academia estabeleceu algumas diretrizes para que um filme possa ser indicado à categoria de Melhor Filme. Para isso, a produção deve atender a no mínimo uma das regras contidas em ao menos duas das categorias abaixo:

  • Representatividade na tela, temas e narrativas.
  • Liderança criativa e equipe de roteiro.
  • Acesso à indústria e oportunidades.
  • Desenvolvimento de público.

De onde são os filmes vencedores?

Se a falta de diversidade é nítida no corpo de membros da Academia, a nacionalidade dos filmes vencedores de algumas categorias é quase exclusiva. Desde a primeira cerimônia de premiação, aproximadamente 86% dos “Melhores Filmes” são estadunidenses.

Em 2020, na 92ª cerimônia de entrega dos Oscars, pela primeira vez na história um filme de outra língua, que não a inglesa, foi vencedor na categoria. O longa sul-coreano Parasita foi quem levou a estatueta.

A Academia possui também a premiação para o “Melhor Filme Internacional”, categoria que reconhece produções feitas fora dos Estados Unidos, cuja maior parte dos diálogos não seja em inglês. Até 2019, ela era conhecida como “Melhor Filme em Língua Estrangeira”.

Em verde-escuro, os países que já ganharam uma estatueta de “Melhor Filme Internacional”, em verde-claro, os países que já foram indicados, em cinza, os EUA, inelegível para a categoria. Fonte: Wikipedia

Em verde-escuro, os países que já ganharam uma estatueta de “Melhor Filme Internacional”, em verde-claro, os países que já foram indicados, em cinza, os EUA, inelegível para a categoria. Fonte: Wikipedia

Embora tenha a pretensão de reconhecer filmes em outras línguas e voltados para o cinema internacional, oito dos dez países com o maior número de estatuetas, são europeus. As exceções são Argentina, que recebeu duas premiações, em 1985 e 2009 e a extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), premiada em 1968, 1975 e 1980.

Segundo a base de dados oficial da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, se levarmos em consideração as demais categorias da cerimônia, filmes gravados em outras línguas que não o inglês venceram apenas 48 estatuetas.

Em uma matéria publicada pelo jornal britânico The Guardian em 2015, o crítico de cinema Guy Lodge afirmou que “em um mundo ideal – ou, pelo menos, tão ideal quanto um mundo que ainda permitisse os espalhafatosos espetáculos das premiações de cinema – não haveria a necessidade de uma premiação separada para o “Melhor Filme” de língua estrangeira”.

Ele ainda foi categórico ao dizer que, à época, o fato de que nenhum filme em outra língua que não o inglês jamais tivesse recebido o prêmio de “Melhor Filme”, dizia muito sobre as limitações da própria Academia.

Brasileiros indicados ao Oscar

Para concorrer a uma estatueta, os filmes brasileiros precisam atender às condições estabelecidas pela Academia, para isso, nas principais categorias, as produções precisam passar pelo menos sete dias em cartaz em cinemas estadunidenses.

Na prática, muitas obras nacionais não conseguem concorrer à premiação, já que é muito difícil que elas sejam exibidas em cinemas no exterior. Na categoria “Melhor Filme Internacional”, o processo é diferente: uma comissão do próprio país é responsável por avaliar e apresentar o filme escolhido para concorrer, que ainda precisa passar pela aprovação dos membros da Academia.

A primeira participação do Brasil na premiação ocorreu em 1945, quando a música “Rio de Janeiro”, do compositor Ary Barroso, concorreu à estatueta de “Melhor Canção Original” pelo filme “Brazil”, uma produção estadunidense.

Em 1960, um longa com atores brasileiros, falado em português e filmado no Brasil ganhou uma estatueta de “Melhor Filme Internacional”. A obra “Orfeu Negro”, baseada na adaptação de uma peça teatral escrita por Vinícius de Moraes foi uma co-produção entre França, Itália e Brasil. O prêmio ficou com os franceses.

Cena do filme “Orfeu Negro”, que rendeu um Oscar para a França. Foto: reprodução

Cena do filme “Orfeu Negro”, que rendeu um Oscar para a França. Foto: reprodução

A primeira participação com um representante próprio veio três anos depois, quando “O Pagador de Promessas”, do diretor Anselmo Duarte, concorreu a “Melhor Filme Internacional”.

Ao longo das décadas, o país já apareceu entre os indicados algumas vezes, seja com produções nacionais ou obras estrangeiras que concorreram em categorias representadas por profissionais brasileiros. Mas o inverso também já aconteceu, em 2005, o compositor uruguaio Jorge Drexler venceu o Oscar de “Melhor Canção Original”, com a música “Al otro lado del rio”, parte da trilha sonora de “Diários de Motocicleta”, do diretor Walter Salles.

Em 1999, na 71ª edição do Oscar, o Brasil ficou ansioso com uma conquista histórica: a atriz brasileira Fernanda Montenegro foi indicada na categoria “Melhor Atriz”. A indicação foi fruto de sua atuação como protagonista no filme “Central do Brasil”, que naquele ano também concorria pelo troféu como um filme internacional.

A possibilidade de vitória na maior premiação da indústria cinematográfica parecia real. O filme e Fernanda Montenegro já haviam sido premiados em importantes festivais internacionais, como o BAFTA, o Globo de Ouro e o Urso de Ouro, do Festival de Berlim, reconhecido como um dos mais importantes do mundo.

Mas durante a 71ª cerimônia de entrega do Oscar, o resultado não foi nada agradável para os brasileiros. Embora considerado um sucesso de crítica, “Central do Brasil” perdeu para o italiano “A Vida é Bela” e a atriz Gwyneth Paltrow, estrela do filme “Shakespeare Apaixonado” levou a estatueta de melhor atriz.

Fernanda Montenegro segurando o Globo de Ouro em 1999. Foto: reprodução

Fernanda Montenegro segurando o Globo de Ouro de “Melhor Filme em Língua Estrangeira” em 1999. Foto: Reprodução

O resultado levantou alguns questionamentos, não somente por parte dos brasileiros, mas por muitos estadunidenses, que julgaram que outras produções também eram dignas de vitória.

Mas alguns fatos chamaram a atenção e muitas pessoas passaram a criticar o papel dos irmãos Bob e Harvey Weinstein, que participaram como produtores de ambos os filmes vencedores e, juntos, levaram dez das vinte principais premiações do ano.

As críticas sobre os filmes vencedores do Oscar de 1999

Na comunidade cinematográfica, muitas pessoas usam o termo Oscar Bait (ou “isca de Oscar, em português) para designar filmes que parecem ter sido lançados com o único objetivo de ganhar um Oscar.

Um dos filmes mais usados como exemplo para explicar o termo é justamente “Shakespeare Apaixonado”. Na época de lançamento, a produção contou com um investimento de mais de US$ 15 milhões apenas para as campanhas de divulgação da obra. Além disso, há indícios de que foram utilizadas táticas questionáveis, como publicidade em massa, compra de matérias jornalísticas criticando concorrentes e encontros secretos com votantes do Oscar.

O filme italiano “A Vida é Bela”, que também tinha o nome de Harvey Weinstein como produtor, concorria pela categoria de “Melhor Filme Internacional” contra outras três produções, além de “Central do Brasil”. O curioso é que o longa espanhol “El Abuelo” e o iraniano “Filhos do Paraíso” tiveram seus direitos de distribuição comprados por Weinstein, o que levantou debates sobre uma possível manipulação da divulgação para favorecer o filme italiano.

“Ainda Estou Aqui” e o Oscar de 2025

Cerca de 25 anos após Fernanda Montenegro concorrer ao prêmio de “Melhor Atriz”, sua filha, Fernanda Torres, foi indicada na categoria. A nomeação veio pelo papel de Eunice Paiva, representado por Torres no filme “Ainda Estou Aqui”, também dirigido por Walter Salles.

A obra é um duro retrato de um período da história brasileira, a ditadura militar. A produção conta a história real de Eunice Paiva, esposa de Rubens Paiva, na luta por justiça após o assassinato de seu marido pelas forças de repressão do estado Estado brasileiro durante o regime, e conquistou o Brasil e o mundo.

O sucesso foi tanto que, além de Fernanda Torres, o longa também foi indicado nas categorias de “Melhor Filme” e “Melhor Filme Internacional” em 2025, colocando o sonho do Oscar novamente no horizonte dos brasileiros. E, além da cerimônia da famosa estatueta, a atriz também foi indicada ao Globo de Ouro, vencendo na categoria de “Melhor Atriz”.

Em 2025, a atriz brasileira Fernanda Torres venceu o Globo de Ouro na categoria “Melhor Atriz” e dedicou o prêmio à sua mãe, Fernanda Montenegro. Foto: Mario Anzuoni/Reuters

Em 2025, a atriz brasileira Fernanda Torres venceu o Globo de Ouro na categoria “Melhor Atriz” e dedicou o prêmio à sua mãe, Fernanda Montenegro. Foto: Mario Anzuoni/Reuters

Mas se no Oscar de 1999 houve polêmica, em 2025 há quem tenha apontado algumas coincidências. O filme líder de indicações e concorrente do Brasil nas três categorias é o francês “Emília Pérez”, uma obra que narra uma história ficcional que se passa no México e curiosamente, levou mexicanos a torcerem pela vitória de “Ainda Estou Aqui”.

Entre as polêmicas do longa, que concorre em 13 categorias, está o fato de que embora se passe em terras mexicanas, ele foi inteiramente gravado em Paris, na França, e conta com apenas uma atriz do México, que desempenha um papel secundário. Além disso, uma infeliz coincidência chamou atenção: a estrategista responsável pela publicidade do filme trabalhou também na campanha de “Shakespeare Apaixonado” no Oscar de 1999.

Além do Oscar, o cinema nacional vive

Embora repleto de polêmicas, é inegável que o Oscar é a maior premiação da indústria cinematográfica. Além do reconhecimento, ganhar uma estatueta garante prestígio, abre portas para trabalhos internacionais e facilita a viabilização de novas produções, muitas vezes atraindo mais investimento para o estúdio, por exemplo.

Mas além do Oscar, produções brasileiras disputando premiações internacionais mostram a força do cinema nacional, um patrimônio dos brasileiros, que já foi responsável por incontáveis risos e choros e infinitas emoções.

As histórias contadas nas telas não só deram vozes a personagens fictícios que caíram no gosto do público, como também já colocaram em palavras o sentimento de figuras reais que por muito tempo ficaram escondidas.

O sucesso emanado pelo cinema nacional coloca em perspectiva que devemos valorizar os diversos profissionais da indústria cinematográfica brasileira e trabalhadores da cultura. E, além disso, evidencia também que ao longo das diversas premiações que o Brasil já participou, tendo os resultados sido justos ou não, nós ainda estamos aqui.

 

No dia 2 de março de 2025, data da 97ª cerimônia de premiação do Oscar, o ICL transmitiu um react ao vivo, com apresentação de William de Lucca, participação especial de Eduardo Moreira e comentários de Carol Martins e Duda Leite. Foi uma noite histórica, que rendeu ao Brasil a estatueta de Melhor Filme Internacional pela produção “Ainda Estou Aqui”.

 

*Estagiário sob supervisão de Leila Cangussu

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