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Ativistas ambientais jogaram nesta terça-feira (6) tinta vermelha e preta na mansão do jogador de futebol Lionel Messi, localizada na ilha de Ibiza, Espanha. Segundo o grupo, o motivo da depredação era “chamar a atenção para a responsabilidade dos ricos na crise climática”.

Integrantes do grupo Futuro Vegetal publicaram vídeo em Cala Tarida, costa oeste de Ibiza, em frente à casa de Messi, onde mostravam um cartaz em inglês que dizia: “Help the Planet — Eat the Rich — Abolish the Police” (“Ajude o planeta — Coma os ricos — Acabe com a polícia”, em tradução para o português).

Ativistas vandalizando a casa do atleta (Reprodução/Internet)

Antes de mostrar a bandeira, os ativistas vandalizaram as paredes da casa, jogando tinta vermelha e preta na fachada branca.

Em comunicado, o grupo disse queria destacar o papel “dos ricos na crise climática”, por isso atacaram o local, que consideravam ser “uma construção ilegal”.

O grupo ainda citou um relatório da Oxfam, de 2023, onde era dito que “o 1% mais rico da população mundial gerou a mesma quantidade de emissões de carbono em 2019 que os dois terços mais pobres da humanidade, apesar de serem as comunidades mais vulneráveis as que mais sofrem as consequências da crise”.

Messi

Messi, que atua atualmente pelo Inter Miami, da MLS — a liga de futebol dos Estados Unidos –, teria comprado a construção em 2022 de um empresário suíço por cerca de 11 milhões de euros (R$ 62 milhões em valores da época).

Segundo e imprensa espanhola, a mansão não tem um certificado de ocupação, que deve ser emitido por um órgão governamental para atestar se estão em condições habitáveis. Vários quartos do imóvel foram construídos sem autorização.

Ativistas ambientais

Esse não é o primeiro protesto desse tipo do Futuro Vegetal. Em 2022, membros do grupo, que é ligado a organizações internacionais semelhantes, colaram as mãos em molduras de pinturas do espanhol Francisco de Goya no Museu do Prado, em Madri.

Ano passado, o grupo jogou tinta em um iate em Ibiza que supostamente pertencia à herdeira da rede de supermercados americano Walmart.

De acordo com a polícia espanhola, 22 membros do grupo foram detidos em janeiro, incluindo dois que participaram no protesto do Prado e os três principais líderes do grupo.

 

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