A China ordenou que suas companhias aéreas não recebam mais entregas de jatos da empresa americana Boeing. A medida é uma resposta ao tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos chineses.
Pequim pediu ainda que as transportadoras chinesas suspendessem as compras de equipamentos e peças de aeronaves de empresas americanas. A decisão deve aumentar os custos de manutenção dos jatos que voam no país.
Segundo a Bloomberg News, o governo chinês também está considerando maneiras de ajudar as companhias aéreas que alugam jatos da Boeing e estão enfrentando custos mais altos devido ao tarifaço.
As três principais companhias aéreas da China (Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines) planejavam receber 45, 53 e 81 aviões da Boeing , respectivamente, até 2027. As ações da Boeing caíam 2% no início do pregão desta terça.
A Boeing ainda se recupera de uma greve trabalhista. A empresa também perdeu mais de um terço de seu valor desde a explosão da porta de uma aeronave durante um voo no ano passado.

Medida é uma resposta ao tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos chineses.
Guerra comercial entre China e EUA
A decisão da China sobre a Boeing está em linha com a sua decisão da semana passada de aumentar os impostos sobre as importações dos EUA para 125%, em retaliação às tarifas americanas.
A medida aumentaria significativamente o custo dos jatos da Boeing entregues às companhias aéreas chinesas, o que as levaria a considerar alternativas como a Airbus e a empresa doméstica COMAC, explicou a agência “Reuters”.
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