ICL Notícias

A defesa do tenente-coronel do Exército Ronald Ferreira de Araújo Júnior afirmou nesta quarta-feira (13) que o militar está disposto a responder às perguntas da Polícia Federal (PF) em uma nova oitiva.

De acordo com a CNN Brasil, o advogado Lissandro Sampaio informou que entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para o militar ter nova data para depor na PF. Na primeira oitiva, o tenente-coronel ficou em silêncio. Ronald Ferreira de Araújo Júnior foi alvo da Operação Tempus Veritatis.

“Mesmo com conhecimento parcial das acusações e do inquérito, e nós temos certeza pela nossa convicção de que vamos ter conhecimento da delação [de Mauro Cid] antes da denúncia, ele falar, mesmo não tendo respaldo técnico, seria importante para para dar uma resposta de que ele não era elaborador da minuta golpista e que nunca houve esse fato“, afirmou a defesa.

O tenente-coronel é apontado pelas investigações pela PF como uma das pessoas próximas ao ex-ajudante de ordens Mauro Cid. As investigações mostrariam também que Araújo Júnior teria participado das discussões sobre itens da minuta do golpe de Estado.

Segundo o advogado Lissandro Sampaio, o militar conhecia Mauro Cid desde que cursaram juntos a escola militar e tinham relação de amizade. “Mas de maneira alguma ele participou de qualquer forma para alguma ação ou alguma ideia para atentar contra o Estado Democrático de Direito”, concluiu.

Defesa do ex-assessor especial de Jair Bolsonaro (PL) e coronel da reserva do Exército, Marcelo Costa Câmara, também pediu nova oitiva na PF. Foto: Reprodução

Defesa de coronel também pede nova oitiva

Nesta terça-feira (12), a defesa do ex-assessor especial de Jair Bolsonaro (PL) e coronel da reserva do Exército, Marcelo Costa Câmara, afirmou que poderá fechar acordo de delação premiada.

Foi o que garantiu Eduardo Kuntz, em entrevista à CNN Brasil. O advogado afirmou que Câmara está “aberto a ouvir” propostas para uma possível colaboração com as investigações, que correm na Polícia Federal (PF).

De acordo com Eduardo Kuntz, já foi pedida no Supremo Tribunal Federal (STF) uma data para um novo depoimento na PF. A Corte, porém, ainda não decidiu sobre o caso.

No dia 22 de fevereiro, Câmara chegou a comparecer à PF para prestar depoimento juntamente com demais investigados, inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na ocasião, no entanto, o coronel se manteve em silêncio, uma vez que não estava com o advogado. Isso porque Eduardo Kuntz acompanhava o depoimento de outro cliente, o também investigado Tércio Arnaud Thomaz.

Deixe um comentário

Mais Lidas

Assine nossa newsletter
Receba nossos informativos diretamente em seu e-mail