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As bolsas globais seguem em trajetória positiva, nesta manhã de terça-feira (15), impulsionadas pelo otimismo com o alívio das tarifas sobre produtos eletrônicos, anunciados pelo governo dos Estados Unidos na sexta-feira passada (11).

Na véspera, as bolsas de Nova York fecharam em alta em resposta à medida.

Na véspera, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também disse que planeja conceder alívio tarifário sobre veículos e autopeças importadas, com o objetivo de dar mais tempo às montadoras para estabelecerem produção nos EUA.

Além do plano tarifário, segue no radar dos agentes a divulgação de balanços corporativos do primeiro trimestre. Na lista de hoje estão Johnson & Johnson, Bank of America, United Airlines e Citigroup.

No Brasil, o governo do presidente Lula (PT) apresenta nesta terça o PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2026, com a meta de superávit primário de 0,25%. Também será divulgado hoje o IGP-10 (Índice Geral de Preços – 10) de abril, com expectativa de retração de 0,27%.

Brasil

Ibovespa encerrou o pregão de segunda-feira (14) com alta de 1,39%, aos 129.453,91 pontos, com ganho de 1.771,51 pontos. O rumo da Bolsa brasileira foi ditado pelo mercado externo.

Por sua vez, o dólar à vista encerrou as negociações a R$ 5,8512, com queda de 0,33% sobre o real.

O avanço foi puxado pelo alívio nas tarifas de importação dos Estados Unidos, após o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar isenção, ainda que em caráter temporário, das sobretaxas sobre produtos eletrônicos.

Na noite da última sexta-feira (11), a Alfândega e Proteção das Fronteiras dos EUA anunciou a isenção de smartphones, computadores e outros eletrônicos das tarifas recíprocas, com efeito retroativo a partir de 5 de abril.

Europa

As bolsas europeias seguem o otimismo global com o recuo de Donald Trump na aplicação de tarifas sobre produtos eletrônicos. Por lá, os agentes também repercutem dados do emprego no Reino Unido, que subiu 0,2 ponto percentual no trimestre para 75,1% entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. Os dados foram divulgados pelo Escritório de Estatísticas Nacionais nesta terça-feira.

STOXX 600: +0,97%
DAX (Alemanha): +1,21%
FTSE 100 (Reino Unido): +0,88%
CAC 40 (França): +0,25%
FTSE MIB (Itália): +1,24%

Estados Unidos

Os índices futuros de Nova York avançam nesta terça-feira, com investidores ainda repercutindo o alívio tarifário de Donald Trump e à espera da Pesquisa Industrial Empire State, do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) de Nova York.

Além disso, estão previstos para hoje discursos do presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, na Universidade da Carolina do Norte, e da governadora do Fed, Lisa Cook, em Washington, D.C.

Dow Jones Futuro: +0,03%
S&P 500 Futuro: +0,25%
Nasdaq Futuro: +0,36%

Ásia

As bolsas asiáticas fecharam no campo positivo, acompanhando o desemprego dos indicadores de Wall Street, que fecharam positivo na véspera.

Além disso, os agentes estão à espera de dados da China, que divulgará nesta quarta-feira (16) os números do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre de 2025.

Shanghai SE (China), +0,15%
Nikkei (Japão): +0,84%
Hang Seng Index (Hong Kong): +0,25%
Kospi (Coreia do Sul): +0,88%
ASX 200 (Austrália): +0,17%

Petróleo

Os preços do petróleo sobem devido a potenciais isenções tarifárias dos EUA sobre carros e aumento nas importações de petróleo bruto da China.

Petróleo WTI, +0,16%, a US$ 61,63 o barril
Petróleo Brent, +0,09%, a US$ 64,94 o barril

Agenda

A agenda dos Estados Unidos traz a divulgação dos preços de importados de março e falas de membros do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA).

Por aqui, no Brasil, o governo Lula apresentará hoje o projeto que estabelece as diretrizes para o Orçamento de 2026. O documento prevê um salário mínimo de R$ 1.627 para o próximo ano, em comparação aos R$ 1.518 definidos para este ano. O projeto também oficializa uma meta de superávit primário de 0,25% do PIB, com a possibilidade de um resultado neutro ou um superávit de até 0,5% do PIB.

*Com informações do InfoMoney e Bloomberg

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