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O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, manteve, pela segunda vez consecutiva, as taxas de juros do país inalteradas na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano. O anúncio, que aconteceu nesta quarta-feira (19), veio dentro das expectativas do mercado financeiro.
Os EUA vivem um momento de incertezas em relação aos impactos das taxas aplicadas a outros países. O tarifaço tende a encarecer o custo de itens produzidos dentro do país, o que pode resultar em aumento da inflação.
Além disso, o vaivém dos anúncios do presidente Donald Trump têm abalado a confiança dos consumidores, levando a um possível esfriamento econômico ou, ainda, a uma recessão.
Taxas de juros nos EUA impactam no Brasil
As decisões sobre as taxas de juros nos EUA geram efeitos no Brasil. Quando as taxas permanecem elevadas, há maior pressão para que a Selic, a taxa básica de juros brasileira, também permaneça alta por mais tempo. Além disso, há impactos no câmbio.
O economista e fundador do ICL (Instituto Conhecimento Liberta), Eduardo Moreira, já fez avaliações sobre o quanto as decisões da política monetária nos EUA afetam a economia global.
“A taxa de juros dos EUA é uma taxa de referência para as demais. Essa taxa define quanto pagam os títulos do tesouro americano, os quais o mundo inteiro usa para guardar as suas reservas. Esses são os títulos considerados mais seguros do mundo”, disse.
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