O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 1,18% em novembro, após um avanço de 1,54% em outubro. Com esse resultado, o índice acumula elevação de 5,94% no ano e de 6,62% nos últimos 12 meses. Em comparação, em novembro de 2023, o IGP-DI havia apresentado alta de 0,50% no mês, mas com queda acumulada de 3,62% nos 12 meses anteriores.
“O IPA registrou alta menos intensa em relação a outubro, sendo influenciado pela desaceleração das commodities agrícolas. Pelo lado do consumidor, a queda observada foi impactada pela tarifa de eletricidade residencial, que teve a adoção da bandeira tarifária amarela. No índice de custo da construção, o recuo foi impactado pela desaceleração da mão de obra”, destacou Matheus Dias, economista do FGV IBRE.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou alta de 1,66% em novembro. No mês anterior, o índice havia subido 2,01%. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais saiu de 1,47% em outubro para 1,33% em novembro. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja variação passou de 4,70% para 3,80%.
O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 1,64% em novembro, alta inferior à de 1,96% em outubro.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -0,18% em outubro para 0,40% em novembro. O principal responsável pelo avanço da taxa do grupo foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -2,15% para -0,51%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,55% em novembro, ante 0,17%, no mês anterior.
IGP-DI: Matérias-Primas Brutas
O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 3,38% em novembro, registrando uma alta inferior em relação ao mês de outubro, quando a taxa foi de 5,09%. Contribuíram para este movimento os seguintes itens: minério de ferro (11,33% para 0,99%), laranja (18,69% para -1,58%) e bovinos (14,31% para 10,53%). Em sentido oposto, vale citar os seguintes itens: café em grão (0,78% para 13,25%), suínos (2,27% para 8,16%) e cacau (-2,47% para 5,90%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,13% em novembro. Em outubro, o índice variara 0,30%. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (1,09% para -1,99%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,25% para 0,11%) e Comunicação (0,13% para 0,06%). As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (4,41% para -8,76%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,04% para -0,61%) e mensalidade para TV por assinatura (0,41% para 0,00%).
Em contrapartida, os grupos Alimentação (0,43% para 1,09%), Educação, Leitura e Recreação (-1,10% para 0,02%), Despesas Diversas (0,42% para 0,82%), Vestuário (0,02% para 0,08%) e Transportes (0,10% para 0,12%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: carnes bovinas (4,08% para 6,94%), passagem aérea (-6,33% para -0,67%), cigarros (0,39% para 7,01%), serviços do vestuário (0,00% para 3,07%) e etanol (-1,24% para 0,12%).
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