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O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma espécie de termômetro do PIB (Produto Interno Bruto), registrou alta de 0,10% em novembro na comparação com outubro, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira (16). O indicador veio levemente acima do esperado por analistas, que projetavam estagnação.
Esse foi o quarto mês seguido de expansão do indicador que mede o nível de atividade.
Em relação a novembro de 2023, o IBC-Br teve alta de 4,1%. Já no acumulado de 12 meses (novembro de 2023 a novembro de 2024), o crescimento é de 3,6%, enquanto que, na parcial do ano, o avanço é de 3,8%.
Em outubro, o IBC-Br também havia avançado 0,1%, após aumento de 0,8% em setembro.
Embora seja o quarto mês seguido no azul, o indicador do Banco Central mostra perda de força depois de avanços de 0,3% em agosto e 0,7% em setembro.
IBC-Br mostra perda de fôlego, mas mantém ritmo positivo
Embora tenha pontuado um avanço menor, o indicador reflete os resultados negativos das atividades econômicas.
Em novembro, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a indústria registrou queda de 0,6% na produção, enquanto o varejo recuou 0,4%, pior do que o esperado.
Já o volume de serviços registrou retração de 0,9%, também um resultado pior do que a expectativa.
O dado mais recente do PIB (Produto Interno Bruto) mostra que, no terceiro trimestre de 2024, a economia cresceu 0,9% na passagem do segundo para o terceiro trimestre, empurrada pela indústria e pelo setor de serviços, na 13ª expansão consecutiva.
Embora mostre uma certa estagnação, o IBC-Br indica uma economia aquecida em meio a um mercado de trabalho saudável e aumento da renda, o que gera pressão inflacionária.
O indicador é uma das variáveis usadas pelo Banco Central para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 12,25%.
O último Boletim Focus do Banco Central aponta que a expectativa do mercado para a expansão do PIB em 2024 é de 3,5%, indo a 2,02% em 2025.
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