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Ibovespa sobe 0,41% em dia de posse de Trump e 1º leilão de Galípolo

Banco Central realizou dois leilões de dólares com compromisso de recompra futura, no valor de US$ 2 bilhões
20/01/2025 | 19h04

O Ibovespa fechou esta segunda-feira (20) com alta de 0,41%, aos 122,855,15 pontos, um ganho de 504,77 pontos, em dia de posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos.

Já o dólar comercial caiu 0,40% frente ao real, a R$ 6,04, acompanhando a queda da divisa ao redor do mundo. Porém, teve um elemento a mais aqui: o Banco Central realizou o primeiro leilão de dólares com compromisso de compra futura da gestão de Gabriel Galípolo à frente da autoridade monetária, no valor de US$ 2 bilhões (cada operação terá limite de US$ 1 bilhão).

Por sua vez, os DIs (juros futuros), que começaram o dia em alta, fecharam com quedas por toda a curva.

Hoje foi um dia de baixa liquidez nos mercados mundiais devido ao feriado de Martin Luther King Jr. nos EUA. As bolsas europeias fecharam com alta e boa parte das divisas subiram em relação ao dólar.

Em seu discurso de posse, o agora presidente dos Estados Unidos anunciou que vai tarifar e taxar os países, como prometido durante a campanha eleitoral, para enriquecer os norte-americanos. Porém, o anúncio do plano de tarifas deve ficar para depois. “Estamos estabelecendo o serviço de receita externa para coletar todas as tarifas, taxas e receitas”, afirmou.

Daqui, o presidente Lula (PT) cumpriu o protocolo desejando sorte a Trump, enquanto realizou reunião com seus ministros para cobrar-lhes agilidade nos projetos de suas pastas. O petista também estabeleceu como prioridade para este ano baratear os preços dos alimentos.

Em Davos, na Suíça, começou o Fórum Econômico Mundial, com a quase ausência do governo brasileira, na menor participação em anos.

Por lá, foi divulgado a pesquisa CEO Survey pela PwC, mostrando que 58% do empresariado ao redor do mundo está otimista com a economia global nos próximos 12 meses, ou seja, não temem os efeitos colaterais das medidas prometidas por Trump.

Desse modo, a segunda-feira termina tranquila. Porém um relatório do banco Santander alerta: a calmaria sempre vem antes da tempestade. “Com a nova administração dos EUA tomando posse… antecipamos maior volatilidade e ruído em torno de tarifas e potenciais mudanças na política econômica”, afirmou a instituição no documento. A ver.

 

 

 

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