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Economia

Índices futuros em baixa após recorde do Nasdaq Composite; BCE decide juros hoje

Por aqui, o IBGE divulga hoje os dados de Vendas no Varejo referentes a outubro
12/12/2024 | 08h29

Os índices futuros dos Estados Unidos operam no campo negativo, nesta manhã de quinta-feira (12), após o Nasdaq Composite, focado principalmente em ações de tecnologia, ter fechado acima do nível de 20 mil pontos pela primeira vez ontem (11). Na agenda de hoje, o destaque é a decisão dos juros pelo BCE (Banco Central Europeu).

O recorde do Nasdaq Composite ocorreu depois que a divulgação da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA praticamente consolidou as apostas de um corte na taxa de juros na reunião do Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense) na próxima semana. Hoje, será divulgada a inflação ao produtor (PPI) do país.

Na Europa, as bolsas sobem hoje, enquanto investidores aguardam as decisões sobre juros do BCE e do Banco Nacional Suíço.

Por aqui, o mercado deve repercutir a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que elevou de modo agressivo a taxa básica de juros, a Selic, em 1 ponto percentual, de 11,25% para 12,25% ao ano. A decisão foi unânime.

No comunicado, o colegiado do BC antecipou mais dois aumentos de mesma intensidade nas próximas reuniões, de janeiro e março, elevando a taxa para 14,25% ao ano.

Ontem foi a última reunião do colegiado presidida por Roberto Campos Neto. A partir de janeiro de 2025, o posto será ocupado por Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Lula (PT).

Ainda por aqui, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga os dados de Vendas no Varejo referentes a outubro.

Brasil

Ibovespa terminou a quarta-feira (11) com avanço de 1,06%, aos 129.593,31 pontos, um ganho de 1.812,88 pontos. O índice não tinha três altas seguidas desde os pregões de 14 (+0,78%), 15 (+0,03%) e 16 (+0,54%) de outubro deste ano.

Apesar do resultado positivo no final, o dia foi de bastante volatilidade para o principal indicador da Bolsa brasileira. O IBOV vinha em baixa, mas virou perto das 16h30, horas antes da divulgação da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que vai subir a taxa Selic muito provavelmente em 0,75 ponto percentual.

O dólar comercial recuou com amplitude: 1,30%, a R$ 5,96.

Europa

As bolsas europeias operam no campo positivo, nesta manhã de quinta-feira, enquanto investidores aguardam as decisões sobre juros do BCE (Banco Central Europeu) e do Banco Nacional Suíço.

O BCE deve cortar as taxas de juros pela quarta vez neste ano, afrouxando as restrições à economia em dificuldades da região, já que a inflação se aproxima de 2% da meta. O Banco Nacional Suíço também deve anunciar redução nos juros.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,08%
DAX (Alemanha): +0,11%
CAC 40 (França): +0,30%
FTSE MIB (Itália): +0,44%
STOXX 600: +0,03%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam no campo negativo, após o recorde do Nasdaq Composite na véspera e enquanto aguardam dados da inflação ao produtor. Os agentes também estarão de olho na temporada de balanços.

Dow Jones Futuro: -0,26%
S&P 500 Futuro: -0,14%
Nasdaq Futuro: -0,16%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam com alta em sua maioria, impulsionados pelas expectativas de novas medidas de estímulo por parte do governo chinês e acompanhando Wall Street na véspera.

Os agentes aguardam detalhes da Conferência Central de Trabalho Econômico, evento de dois dias na China, que deve traçar as políticas econômicas para o próximo ano, após sinais de estímulo emitidos pelas principais lideranças do país.

Shanghai SE (China), +0,85%
Nikkei (Japão): +1,21%
Hang Seng Index (Hong Kong): +1,20%
Kospi (Coreia do Sul): +1,62%
ASX 200 (Austrália): -0,28%

Petróleo

Os preços do petróleo sobem hoje, apesar de a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) anunciou corte em suas previsões de crescimento da demanda para 2025 pelo quinto mês consecutivo ontem, o maior valor até agora.

Petróleo WTI, +0,37%, a US$ 70,55 o barril
Petróleo Brent, +0,49%, a US$ 73,88 o barril

Agenda

Nos Estados Unidos, os agentes aguardam a divulgação da inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de novembro.

Na Europa, o BCE (Banco Central Europeu) anuncia sua decisão sobre os juros.

Por aqui, no Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, de elevar a taxa Selic em 1,00 ponto percentual, a 12,25% ao ano, o surpreendeu, de certa forma, mas admitiu que havia uma precificação nos mercados. “Foi [uma surpresa] por um lado, mas tinha uma precificação nesse sentido”, Haddad disse, em entrevista a jornalistas na saída da Fazenda pouco depois do anúncio do Copom. No entanto, ele não falou sobre o conteúdo do comunicado, afirmando que não comenta a decisão antes de ver a ata da reunião.

*Com informações do InfoMoney e Bloomberg

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