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Ainda sob efeito das medidas até então anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, empossado na segunda-feira (20), os índices futuros de Nova York caem, nesta manhã de quinta-feira (22), após o S&P 500 ter atingido nova máxima intradiária na véspera, impulsionado pela temporada de balanços e pelo otimismo com o início do novo mandato de Trump.

Nesta quinta-feira, o republicano participará do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. As falas dele são aguardadas com bastante expectativa, especialmente devido à promessa dele durante a campanha de implementar tarifas universais sobre produtos importados pelos Estados Unidos.

Na Ásia, o BOJ (Banco do Japão) deu início à sua reunião de política monetária de dois dias nesta quinta-feira e os mercados já precificaram quase totalmente um aumento de 25 pontos-base na taxa de juros.

Por aqui, o “efeito Trump” fez com que o dólar caísse para abaixo de R$ 6 na véspera, pela primeira vez desde dezembro passado.

Esse movimento ocorreu em meio à percepção de que o novo governo dos Estados Unidos adotará uma postura mais moderada na implementação de tarifas sobre produtos estrangeiros, o que alivia preocupações sobre uma possível escalada protecionista.

Em dia de agenda de indicadores esvaziada no Brasil, os agentes acompanham a reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional), que pode trazer sinalizações sobre a política monetária. Também será divulgado o resultado da Receita Tributária Federal referente ao mês de dezembro.

Brasil

Nesta quarta-feira (22), o Ibovespa virou a chave e caiu, após três dias consecutivos de ganhos. O principal indicador da Bolsa brasileira fechou o pregão com queda de 0,30%, aos 122.971,77 pontos, perda de 366,57 pontos.

O mercado financeiro brasileiro continua reverberando a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na última segunda-feira (20). Como o republicano não anunciou o famigerado pacote do tarifaço, a Bolsa brasileira entrou no embalo otimista e cravou três dias seguidos de alta. Mas, hoje, Vale e Petrobras, dois pesos-pesados do IBOV, contribuíram para o placar negativo.

O destaque do dia, no entanto, foi o dólar. A divisa norte-americana teve baixa ampla de 1,40%, a R$ 5,94. É a primeira vez que o dólar fecha abaixo de R$ 6 desde 12 de dezembro passado.

Europa

As bolsas europeias operam em trajetória positiva, nesta quinta-feira, enquanto os agentes acompanham a divulgação de dados corporativos e o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que tem hoje a participação do presidente dos EUA, Donald Trump.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,07%
DAX (Alemanha): +0,14%
CAC 40 (França): +0,14%
FTSE MIB (Itália): +0,06%
STOXX 600: 0,00%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam em baixa hoje, enquanto os investidores aguardam as divulgações dos pedidos iniciais de auxílio-desemprego e dos dados de manufatura do Kansas City Fed no final do dia.

Além disso, a temporada de balanços corporativos segue com a divulgação de resultados da GE Aerospace e da American Airlines.

Dow Jones Futuro: -0,06%
S&P 500 Futuro: -0,24%
Nasdaq Futuro: -0,54%

Ásia

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única, com ações chinesas liderando os ganhos da região, depois que autoridades da China garantiram aos investidores o comprometimento do governo em apoiar o mercado e impulsionar os preços das ações.

No Japão, o banco central deu início à sua reunião de política monetária de dois dias nesta quinta-feira e os mercados já precificaram quase totalmente um aumento de 25 pontos-base na taxa de juros.

Shanghai SE (China), +0,51%
Nikkei (Japão): +0,79%
Hang Seng Index (Hong Kong): -0,40%
Kospi (Coreia do Sul): -1,24%
ASX 200 (Austrália): -0,61%

Petróleo

Os preços do petróleo operam com baixa, depois que um relatório da indústria apontou o primeiro ganho nos estoques de petróleo bruto dos EUA desde meados de novembro, enquanto o mercado avalia as promessas de Donald Trump de mais investimentos no setor de petróleo.

Petróleo WTI, +0,29%, a US$ 75,66 o barril
Petróleo Brent, +0,32%, a US$ 79,25 o barril

Agenda

Nos Estados Unidos, são aguardados os pedidos por auxílio-desemprego semanal. Na zona do euro, saem os dados da confiança do consumidor de janeiro.

Por aqui, no Brasil, o Brasil registrou um fluxo cambial total negativo de US$ 3,804 bilhões em janeiro até o dia 17, impactado tanto pela via financeira quanto pela comercial, conforme dados preliminares divulgados pelo Banco Central. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de US$ 2,127 bilhões, refletindo investimentos estrangeiros, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações. Já pelo canal comercial, o saldo foi negativo em US$ 1,677 bilhão. Na semana de 13 a 17 de janeiro, no entanto, o fluxo cambial total foi positivo em 806 milhões de dólares.

*Com informações do InfoMoney e Bloomberg

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