Os índices futuros dos Estados Unidos operam em trajetória positiva, nesta terça-feira (14), dia de divulgação do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de dezembro, nos EUA. A expectativa é de alta 0,3% na comparação com o mês anterior e de 3,4% na base anual.
Para hoje, também estão previstas na agenda falas do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense) de Kansas City, Jeffrey Schmid, e do presidente do Fed de Nova York, John Williams, hoje.
Para esta quarta-feira (15), é aguardado o relatório do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), outro dado importante para mensurar a saúde da economia norte-americana e as possíveis pressões inflacionárias que contribuem para balizar a política monetária conduzida pelo Fed.
No Brasil, a agenda econômica está esvaziada nesta terça, após a divulgação do Relatório Focus na segunda-feira (13).
O relatório revelou que as projeções de inflação para 2025 e 2026 voltaram a subir levemente. A estimativa para 2025 passou de 4,99% para 5,00%, enquanto para 2026, a previsão subiu de 4,03% para 4,05%.
A mediana da taxa básica de juros (Selic) permaneceu estável em 15% para este ano. Já a previsão para o dólar em 2025 foi mantida em R$ 6,00, enquanto o PIB segue com a projeção de crescimento de 2,02%.
Brasil
Em uma segunda-feira (13) morna, tanto no mercado interno quanto no externo, o Ibovespa terminou o dia com leve alta de 0,13%, aos 119.006,93 pontos, um avanço de 151,5 pontos.
O que ajudou a impulsionar o principal indicador da Bolsa brasileira na véspera foram Petrobras (PETR4), que terminou o dia com alta de 0,35%, acompanhando os ganhos do petróleo internacional e a confirmação de que a companhia não vai repassar para os preços internos a valorização da commodity; e os bancos. O Itaú Unibanco (ITUB4) avançou 0,72%; o Bradesco (BBDC4), 0,36%, mesmo com analistas rebaixando a ação; enquanto o Banco do Brasil (BBAS3) ficou estável.
Outro peso-pesado do indicador, a Vale (VALE3) fechou com leve queda de 0,02%, não acompanhando a alta do minério de ferro na China.
O dólar terminou o dia com uma baixa de 0,07%, a R$ 6,09.
Europa
As bolsas europeias estão em trajetória positiva hoje, com os investidores atentos aos custos de empréstimos de importantes economias europeias nesta semana, dado que os rendimentos dos títulos seguem elevados.
Na França, o primeiro-ministro Francois Bayrou deve abordar nesta terça-feira um acordo para diluir as reformas previdenciárias em troca de apoio da esquerda para aprovar um orçamento.
FTSE 100 (Reino Unido): -0,06%
DAX (Alemanha): +0,73%
CAC 40 (França): +1,12%
FTSE MIB (Itália): +0,71%
STOXX 600: +0,64%
Estados Unidos
Os índices futuros de Nova York seguem positivos hoje, com a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) e o relatório do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), previsto para esta quarta-feira (15), no radar dos investidores.
Dow Jones Futuro: +0,34%
S&P 500 Futuro: +0,52%
Nasdaq Futuro: +0,73%
Ásia
As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta, exceto o índice Nikkei, do Japão. O vice-governador do Banco Japão (BOJ), Ryozo Himino, indicou que um aumento na taxa de juros pode ocorrer na próxima semana, afirmando que o conselho discutirá o tema. Sua declaração vai além das observações recentes de seu superior sobre a reunião de janeiro. Himino também destacou que a probabilidade de a perspectiva do banco central se concretizar está aumentando gradualmente.
Shanghai SE (China), +2,54%
Nikkei (Japão): -1,83%
Hang Seng Index (Hong Kong): +1,83%
Kospi (Coreia do Sul): +0,31%
ASX 200 (Austrália): +0,48%
Petróleo
Os preços do petróleo sobem, mas permanecem perto das máximas de quatro meses, enquanto os mercados avaliam o impacto das sanções à Rússia.
Petróleo WTI, -0,37%, a US$ 78,53 o barril
Petróleo Brent, -0,47%, a US$ 80,62 o barril
Agenda
Nos Estados Unidos, é aguardada para hoje a divulgação do Índice de Preços ao Produtor de dezembro.
Por aqui, no Brasil, a Receita Federal vai ampliar a fiscalização das movimentações financeiras para incluir pagamentos e recebimentos via Pix com o objetivo de liberar recursos humanos para focar em grandes valores, afirmou o secretário Robinson Barreirinhas em entrevista ao g1. Segundo ele, a mudança não visa fiscalizar pequenos empresários, mas sim automatizar processos, permitindo um maior controle sobre movimentações financeiras de empresas de maior porte. A Receita realizará cruzamentos de dados, identificando inconsistências como rendas incompatíveis com gastos, e em casos não explicados, os contribuintes serão notificados para justificar as discrepâncias dentro de um prazo.
*Com informações do InfoMoney e Bloomberg
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