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Índices futuros no campo positivo em dia de divulgação do indicador de inflação PCE nos EUA

Por aqui, o Governo Central (Tesouro, Previdência e Banco Central) divulga o resultado do mês de junho. A expectativa é de déficit de R$ 37,4 bilhões.
26/07/2024 | 11h17

Os índices futuros dos Estados Unidos operam no campo positivo, nesta manhã de sexta-feira (26), dia de divulgação do Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês). O indicador é o favorito do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) para balizar a política monetária do país.

De acordo com consenso LSEG, o indicador deve trazer alta de 0,10%. Isso faria com que a inflação acumulada permanecesse no patamar atual de 2,5% em 12 meses. A meta do Fed para a inflação é de 2%, portanto, se os prognósticos forem confirmados, pode haver início de corte nas taxas de juros por lá na reunião de setembro.

A propósito disso, na próxima semana haverá a “Super Quarta”, com reuniões dos bancos centrais no Brasil e nos Estados Unidos com decisões sobre política monetária.

Na Europa, os mercados operam majoritariamente em alta, com a liquidação global de ações diminuindo e os investidores aguardando os dados de inflação dos EUA.

Por aqui, um texto aprovado sobre a tributação global será divulgado ao fim da terceira reunião de ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, nesta sexta-feira (26). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que constará um reconhecimento de que é necessário aprofundar discussões sobre a taxação dos super-ricos.

Também sai hoje o resultado do mês de junho do Governo Central, que inclui Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. A expectativa do consenso LSEG é de déficit de R$ 37,4 bilhões.

No âmbito corporativo, investidores vão repercutir hoje os resultados da mineradora Vale (VALE3), que lucrou acima das expectativas no segundo trimestre. Já a Usiminas (USIM5) divulgará seus números trimestrais antes da abertura do mercado.

Brasil

Ibovespa fechou o pregão de quinta-feira (25) em baixa de 0,37%, aos 122.954 pontos, repercutindo a prévia de inflação no Brasil e a primeira leitura do PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre dos Estados Unidos. Foi o terceiro dia de queda seguida do principal indicador da B3.

Por aqui, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o IPCA-15, a prévia da inflação, que avançou 0,30% em julho, mostrando desaceleração em relação ao mês anterior.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em julho. Apenas o grupo de Alimentação e bebidas (-0,44%) e o de Vestuário (-0,08%) apresentaram variação negativa. O indicador foi puxado pelo setor de Transportes.

O dólar comercial recuou 0,16%, a R$ 5,64, longe da mínima do dia (de R$ 5,61).

Europa

As bolsas europeias operam em trajetória positiva, com a liquidação global de ações diminuindo e os investidores aguardando um relatório da inflação dos EUA.

Na temporada de balanços, os resultados da Mercedes-Benz Group AG despencaram 19% no segundo trimestre, com as vendas de seus veículos elétricos de passageiros caindo drasticamente e a demanda na China enfraquecendo. Já o NatWest subiu até 7% depois que o banco britânico informou que seu lucro operacional antes de impostos caiu menos do que o esperado no primeiro semestre do ano.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,60%

DAX (Alemanha): -0,04%

CAC 40 (França): +0,53%

FTSE MIB (Itália): -0,20%

STOXX 600: +0,26%

Estados Unidos

Os índices futuros de Nova York operam no campo positivo. A queda nas ações liderada por empresas de tecnologia deram uma pausa nesta sexta-feira (26), enquanto os investidores aguardam dados importantes de inflação nos EUA para obter pistas sobre quando o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) vai começar a cortar os juros.

Dow Jones Futuro: +0,47%

S&P 500 Futuro: +0,78%

Nasdaq Futuro: +1,10%

Ásia

As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente com alta, à medida que um movimento de liquidação de ações em Wall Street perdeu força ontem, enquanto o de Tóquio estendeu perdas recentes com a perspectiva de mais aperto monetário no Japão.

Shanghai SE (China), +0,14%

Nikkei (Japão): -0,53%

Hang Seng Index (Hong Kong): +0,10%

Kospi (Coreia do Sul): +0,78%

ASX 200 (Austrália): +0,76%

Petróleo

Os preços do petróleo operam com perdas, com preocupações com as fracas condições econômicas nas maiores economias da Ásia, China e Japão.

Petróleo WTI, -0,40%, a US$ 77,97 o barril

Petróleo Brent, -0,38%, a US$ 82,06 o barril

Agenda

Nos Estados Unidos, sai hoje o deflator do PCE, que indica a temperatura atual da inflação no país. De acordo com consenso LSEG, o indicador deve trazer alta de 0,10%.

Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, uma declaração tributária assinada pela presidência brasileira do G20, contemplando a taxação dos chamados super ricos, será divulgada nesta sexta, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele falou a jornalistas após a reunião de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do grupo das 20 maiores economias do mundo, que acontece no Rio de Janeiro. Segundo Haddad, a declaração dos membros do G20 sobre a cooperação tributária já é de conhecimento de todos os ministros e foi “aclamada”. Ele disse, porém, que ninguém quer divulgar um documento que ainda pode passar por revisão de ordem técnica ou de redação. Na frente de dados, sai hoje o resultado do governo central, com projeção LSEG de déficit de R$ 37,4 bilhões.

Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e da Bloomberg

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