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A sucessão à presidência do Banco Central ainda enfrenta o obstáculo da data da sabatina no Senado Federal. Dado como indicado mais provável do presidente Lula, o atual diretor de política monetária do BC, Gabriel Galípolo, ainda tem de passar pela sabatina no Senado. De acordo com informações de Igor Gadelha, do site Metrópoles, a data da sabatina deve ficar para depois das eleições municipais de outubro.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem se movimentado para acelerar o processo e garantir que a sabatina ocorra no início de setembro. No entanto, lideranças do Senado demonstram que o clima político não é favorável.

Senadores sugerem que o governo federal precisa fortalecer sua relação com o Congresso antes de avançar com a sabatina. Muitos parlamentares, até da base aliada acreditam que o melhor seria adiar o processo para depois das eleições municipais, em outubro.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad em reunião sobre o setor da indústria do aço (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

Data de sabatina para BC em disputa

Nos bastidores, o governo Lula tenta articular a realização da sabatina antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nos dias 17 e 18 de setembro. A estratégia seria aproveitar a semana de esforço concentrado no Senado, prevista para a primeira semana de setembro.

As principais preocupações dos senadores se concentra na indefinição sobre as emendas parlamentares e os conflitos em torno do projeto que visa anular partes do decreto sobre armas proposto pelo governo. Essas questões têm dificultado a criação de um ambiente propício para a sabatina.

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, senador Vanderlan Cardoso (PP-GO), responsável por conduzir a sabatina, afirmou: “Não vejo ambiente para sabatina nesse período. O governo está ruim de diálogo, não cumpre acordos.”

Segundo fontes, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, considera improvável que a sabatina aconteça antes das eleições municipais de outubro.

 

SAIBA MAIS:

A PEC 65: os riscos de transformar o Banco Central em uma instituição privada

 

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