O Departamento de Justiça dos Estados Unidos, junto com quinze estados americanos, ingressou nesta quinta-feira (21) com um processo contra a Apple. A empresa é acusada de monopolizar ilegalmente os mercados de smartphones.
O procurador-geral Merrick Garland destacou que os consumidores não devem arcar com preços mais altos devido a violações das leis antitruste. Ele também expressou preocupação com o poder de mercado da “big tech”.
A ação civil alega que a empresa utiliza seu domínio para extrair mais dinheiro de diversas partes, incluindo consumidores, desenvolvedores e pequenas empresas.
Este movimento coloca a gigante ao lado de outras grandes empresas de tecnologia, como Google, Meta e Amazon, que também enfrentaram processos semelhantes.
Defesa da Apple
A Apple, por sua vez, se defendeu afirmando que o processo ameaça a capacidade de inovação da empresa e compromete os princípios que a diferenciam em mercados competitivos.
Outros processos
O processo se junta a uma série de investigações antitruste enfrentadas pela empresa em diferentes partes do mundo, incluindo a Europa, Japão e Coreia do Sul.
Entre as reclamações, está o modelo de negócios da App Store da Apple, que enfrentou desafios legais, especialmente relacionados às comissões cobradas dos desenvolvedores.
Além disso, outras práticas da “big tech”, como restrições ao acesso a sensores do iPhone, também estão sob investigação, com críticas sobre privacidade e segurança sendo levantadas.
Em 5 de março, União Europeia (UE) condenou a Apple a pagar uma multa de 1,8 bilhão de euros, o equivalente a R$ 9,7 bilhões, por restringir as opções de pagamento fora da App Store para empresas de streaming de música. Segundo a UE, a gigante cometeu abuso de poder econômico.
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