Ao navegar pela internet, especialmente em redes sociais e grupos de mensagens instantâneas, é muito comum se deparar fake news. Notícias falsas, com chamadas fortes que apelam à emoção, são cada vez mais frequentes. Por isso, todo cuidado é pouco.
De acordo com o Ministério da Saúde, narrativas falsas podem ser sofisticadas e parecer até verdadeiras, com uso de sites confiáveis, citações de médicos renomados e imagens de pessoas reais em situações distorcidas. No entanto, muitas vezes, são notícias falsas.
Como identificar fake news
- Confira se a fonte é confiável
Procure informações em sites oficiais e reconhecidos sobre saúde. Verifique se outras fontes com credibilidade abordam o mesmo tema.
- Verifique a data de publicação
Grupos de desinformação frequentemente usam informações verdadeiras fora do contexto. Cheque se a publicação é atual e se o conteúdo está contextualizado corretamente.
- Desconfie de narrativas apelativas e sensacionalistas
Desinformação geralmente usa um tom dramático para gerar medo, dúvida ou indignação. Fique atento a adjetivos exagerados.
- Pesquise os fatos e números citados
Verifique os dados apresentados em sites oficiais. A internet disponibiliza diversos dados públicos para consulta.
- Citação de fontes
Fake news frequentemente citam médicos renomados ou pesquisas de universidades famosas que são difíceis de verificar. Pesquise essas fontes em sites de busca confiáveis.
- Como denunciar fake news nas redes sociais
Se você identificou uma notícia falsa, é importante denunciá-la. Cada rede social possui mecanismos para avaliação e remoção de conteúdos enganosos. Confira um passo a passo do Ministério da Saúde para denunciar fake news nas redes sociais Facebook, Instagram, Twitter, WhatsApp, TikTok, YouTube, LinkedIn e Kwai.
Fontes confiáveis
O Ministério da Saúde alerta que para evitar cair ou reenviar notícias falsas, é possível consultar fontes oficiais e confiáveis. Veja abaixo:
- Ministério da Saúde: responsável por políticas públicas de saúde no Brasil.
- Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): instituição científica que realiza pesquisas e desenvolve vacinas e medicamentos.
- Organização Mundial de Saúde (OMS): fornece orientações e dados sobre questões de saúde global.
- Instituto Butantan: centro de pesquisa biomédica que produz vacinas importantes, como a da gripe.
- Secretarias estaduais e municipais de Saúde: fornecem informações locais atualizadas sobre saúde.
Segundo o Ministério da Saúde, estudos e pesquisas comprovam que a vacinação é reconhecida como uma das mais eficazes estratégias para preservar a saúde da população e fortalecer uma sociedade saudável e resistente.
Além de prevenir doenças graves, a imunização contribui para reduzir a disseminação desses agentes infecciosos na comunidade, protegendo aqueles que não podem ser vacinados por motivos de saúde.
Graças à estratégia de microplanejamento, iniciada no ano passado, o Brasil registrou, em 2023, um aumento na cobertura vacinal em 13 das 16 principais vacinas do calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI), comparado a 2022. A média de aumento foi de 7,1 pontos percentuais, com destaque para a tríplice bacteriana, que subiu de 67,4% para 76,7%.
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