ICL Notícias

Falta de representatividade de mulheres e negros causa um dano à sociedade

No podcast Em Destaque, a desembargadora Adenir Carruesco destaca que falta de diversidade mina os princípios da igualdade e da meritocracia e deixa uma lacuna principalmente entre as crianças
09/10/2023 | 17h19

A indicação de uma mulher negra para o Supremo Tribunal Federal (STF), no lugar da ex-ministra Rosa Weber, tem ganhado cada vez mais espaço na sociedade brasileira. A escolha, que caberá ao presidente Lula, é tema do podcast Em Destaque, do ICL Notícias, com a participação da desembargadora Adenir Carruesco.

No programa, a desembargadora destacou os efeitos danosos da falta de representatividade de mulheres e de pessoas negras em cargos de poder. Segundo ela, é importante dar oportunidades aos grupos marginalizados.

“A falta de representação das mulheres e das pessoas de cor nos poderes Judiciário e Legislativo mina os princípios da igualdade e da meritocracia”, argumenta Adenir.

A desembargadora cita como exemplo a história da primeira mulher a se tornar presidente da Islândia, Vigdis Finnbogadottir, eleita em 1980. Segundo ela, a eleição serviu de inspiração para todas as mulheres do país.

“Ela passou a ser abordada nas ruas por mulheres que lamentavam não terem votado nela porque não acreditavam em si mesmas. Quando elas recebem oportunidades em posições de poder, isso permite ver seus próprios valores e inspira outras a acreditarem”, avalia a desembargadora.

 

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