Diante da escalada do conflito entre Israel e Hamas — e com o Exército israelense fazendo incursão terrestre na Faixa de Gaza –, familiares de reféns levados por terroristas no dia 7 de outubro solicitaram ao governo de Benjamin Netanyahu uma reunião. Segundo informações da agência de notícias EFE, o pedido foi feito neste sábado (28).
O chamado “Foro das famílias dos reféns e desaparecidos” publicou um comunicado em que afirmam que a “a noite passada (de 27 de outubro) foi a pior de todas”, logo após o anúncia de Israel de que o Exército iria fazer uma invasão em Gaza por terra. Ansiedade, frustração e, especialmente, raiva foram palavras usadas pelos parentes das vítimas.
EXIGÊNCIA
Por tudo o que têm passado, os familiares exigem um encontro com o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e os outros membros do gabinete de emergência na manhã deste sábado. Dados de Israel indicam que até sexta-feira (27), 229 reféns estavam nas mãos do Hamas e outros grupos terroristas em Gaza.
Do total, o Hamas libertou quatro mulhares: as estadounidenses Judith y Natalie Raanan (mãe e filha, respectivamente), e as idosas israelenses Yochved Lifshitz y Nurit Cooper.
Relacionados
Bombas de Israel matam 50 palestinos em Gaza; país admite morte de funcionário da ONU
Quase duas mil pessoas já foram mortas desde a retomada do genocídio, em março
Ataques israelenses contra campos em Gaza deixam quase 40 mortos
O primeiro-ministro israelense acredita que os ataques forçam o movimento islamista palestino a devolver reféns
Pais do brasileiro que morreu de fome em prisão de Israel: ‘Queremos o corpo do nosso filho’
Walid tinha 17 anos e se preparava para começar a treinar na escola de futebol da seleção Palestina
