Em reunião realizada ontem, os dirigentes das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo fecharam uma programação de mobilizações que serão feitas em março e que têm como prioridades a defesa da democracia e a reivindicação da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ponto alto da agenda vai acontecer no dia 24 do próximo mês — falta decidir se serão vários atos pelo Brasil ou uma grande manifestação em Sâo Paulo.
Nessa mobilização principal, haverá expressão de repúdio ao golpe que iniciou a ditadura militar, em 1964, e a reivindicação da prisão de Bolsonaro, por tentar consumar um golpe de Estado.
“O objetivo é defender a democracia e a prisão dos golpistas, para evitar regimes autoritários, como a ditadura que teve início em 1964”, explicou ao ICL Notícias Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares. “É papel nosso enquanto movimentos populares pedir a prisão de quem comete crime”.
Entre os eventos marcados também estão manifestações por todo o país no Dia Internacional das Mulheres (8 de março) e nos seis anos do assassinato de Marielle Franco (14 de março).
Uma nova reunião para organizar as manifestações de março será realizada na terça-feira, 27/02, com participação de frentes, partidos, centrais e movimentos populares.
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