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Hamas adia libertação de reféns e acusa Israel proibir entrada de ajuda humanitária

Estava prevista para hoje a liberação de um grupo com 14 israelenses e a soltura de 42 presos palestinos
25/11/2023 | 14h59

O Hamas decidiu adiar a libertação de um segundo grupo de reféns israelenses. O grupo acusa Israel de não permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Ainda não há informações de quando acordo será retomado.

À TV Al Jazeera, o conselheiro do chefe do gabinete político do Hamas, Taher al-Nunu, afirmou que Israel não cumpriu o acordo de soltar os presos palestinos e impedir a entrada de caminhões com ajuda humanitária.

A expectativa era que de hoje ocorreria a libertação de mais 14 reféns, enquanto Israel havia prometido soltar 42 palestinos presos.

O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou que o Mossad e as Forças Armadas de Israel (IDF) receberam, na noite de ontem, uma lista dos reféns que serão liberados pelo Hamas.

Ontem, no primeiro dia de trégua nos conflitos no Oriente Médio, o Hamas libertou 13 reféns israelenses. Em troca, Israel soltou 39 presos palestinos.

A libertação dos primeiros reféns israelenses e prisioneiros palestinos faz parte do acordo entre Israel e o Hamas, coordenado pelo Catar e Estados Unidos, que também prevê quatro dias de trégua nos bombardeios.

Pelo acordo, novo comboio de ajuda humanitária está previsto para chegar hoje à Faixa de Gaza. Ontem, oito caminhões cruzaram a fronteira com o Egito para levar combustível e gás de cozinha ao território palestino.

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