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Duas mulheres e um homem que faziam campanha para a vereadora Mônica Francisco foram agredidos por um homem e uma mulher na tarde quarta-feira (21) em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Os três integrantes estavam com bandeiras em frente à estação de metrô Cardeal Arcoverde quando uma mulher começou a filmar e atacar verbalmente a equipe.

Uma das mulheres disse que não autorizava o uso da sua imagem e pediu que a mulher apagasse. No meio da discussão, surgiu um homem que deu uma cotovelada no rosto de outra jovem.

O homem passou a ameaçar a equipe e, após desferir a cotovelada brutal no rosto da jovem, fugiu com a mulher, a quem chamou de “Silvinha”, que iniciou a confusão. Desafiou os jovens a procurar a polícia “porque não daria em nada”, já que ele é o “Caveirinha”.

Os três integrantes da equipe tentaram pedir ajuda para uma viatura da polícia que estava no local, mas os policiais disseram não poder ajudar por que os agressores fugiram.

Candidata a vereadora: ‘Não à violência política’

“É incondizente a postura dos policiais militares. Quer dizer que se não segurarmos os criminosos pelo colarinho, os agentes do Estado não podem acolher as vítimas e levá-las à delegacia para registrar a ocorrência? Nós estamos nas ruas com todo mundo orientado à não violência, porque a democracia não pode conviver com a violência política. Não aceitamos a violência e nem a omissão dos agentes públicos”, declarou a candidata à vereadora pelo PT Mônica Francisco.

De acordo com postagem de Mônica Francisco no Instagram, os agressores foram identificados como bolsonaristas. “Identificamos que era um ataque bolsonarista, pois a mulher que estava filmando a minha equipe sem autorização estava cheia de adesivos de um candidato do Bolsonaro.”

vereadora

Descrição das agressões registradas no Boletim de Ocorrência. (Foto: Reprodução)

“Minha equipe foi xingada pelos dois com palavrões machistas e homofóbicos. Uma das mulheres levou uma cotovelada no olho e a outra foi atingida na cabeça por um celular”, escreveu Mônica. O homem que estava com as duas mulheres, uma pessoa LGBTQIA+, foi xingado de “viado”.

De acordo com assessora de comunicação da campanha, Júlia Tessmann, as duas mulheres e o homem registraram boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher, no centro do Rio, e fizeram exame de corpo de delito no IML. Os três passam bem. O caso segue para a Polícia Civil para identificação dos agressores.

 

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