A repercussão negativa da possível criação da CPI das ONGs na Câmara Municipal de São Paulo, que teria entre os alvos o padre Julio Lancellotti, não arrefeceu o ânimo do Movimento Brasil Livre (MBL). Renan Santos, coordenador do grupo, admite querer “confronto” com o religioso.
“Haverá o momento de confronto com ele e com a indústria da miséria que destrói o Centro de São Paulo. Mas não é agora”, escreveu Renan Santos na rede social X.
Na mesma postagem, Santos tenta distanciar o MBL da CPI das ONGs e afirma que a “briga com esse padre não é nossa”. Ao mesmo tempo, mantém o religioso como alvo.
“Conhecemos bem a índole e os contatos desse bizarro. É a figura mais blindada da esquerda — quiçá da política brasileira”, completa Santos.
CPI
O pedido de abertura da CPI das ONGs foi protocolado no dia 6 de dezembro pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil), um dos fundadores do MBL. A possível criação da comissão, no entanto, gerou forte repercussão.
Ontem, os vereadores Thammy Miranda (PL), Xexéu Tripoli (PSDB), Sidney Cruz (Solidariedade) e Sandra Tadeu (União Brasil) anunciaram que vão retirar apoio à instalação da CPI das ONGs.
Os parlamentares alegaram que não foram informados que a CPI teria como um dos alvos o padre Julio Lancellotti, responsável por trabalho social na Paróquia de São Miguel Arcanjo, na região da Cracolândia, no Centro de São Paulo.
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