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Mauro Cid é levado à PF para colaborar com diligências nos EUA sobre joias, diz jornal

Militar ajuda agentes a identificarem lojas envolvidas na venda irregular dos presentes recebidos por Jair Bolsonaro
26/04/2024 | 14h45

O tenente-coronel Mauro Cid foi levado nesta sexta-feira (26) à Polícia Federal, em Brasília, para colaborar com as diligências que estão sendo feitas nos Estados Unidos pela PF, no âmbito do inquérito que apura a venda ilegal das joias e presentes incorporados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo a jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, Mauro Cid está esclarecendo determinados pontos da investigação para ajudar nos trabalhos que os policiais federais realizam em três cidades americanas — Miami (Flórida), Wilson Grove (Pensilvânia) e Nova York (NY).

Na última quarta-feira (24), um agente e um delegado da PF embarcaram para os Estados Unidos para colher depoimentos de comerciantes que participaram da operação de compra ou venda dos itens.

O depoimento de Mauro Cid à PF estaria ajudando os policiais a identificarem as lojas envolvidas na comercialização irregular das joias e presentes que Bolsonaro se apropriou ilegalmente durante a Presidência.

O ex-ajudante de ordens até teria participado de uma videoconferência com os agentes da PF que estão nos Estados Unidos.

Joias e outros presentes foram apropriados ilegalmente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (Reprodução)

Mauro Cid: relatório da PF perto da conclusão

Segundo a jornalista Juliana Dal Piva, do ICL Notícias, o relatório da PF sobre a investigação dos diamantes sauditas está perto de ser concluído. A previsão é que seja entregue à Procuradoria-Geral da República até o fim do mês de maio.

Entre os objetos que estão sob investigação, estão o colar de diamantes e o Kit Rose Gold presenteados pelo governo saudita à Presidência da República do Brasil, em outubro de 2021, quando a comitiva do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, chegou com os itens.

Além disso, o Kit Rose Gold, com o relógio da marca Chopard, porém, entrou clandestinamente em uma mochila de um assessor do ministro. Já o colar de diamantes ficou retido no Aeroporto de Guarulhos. Há ainda um Patek Philippe, outro relógio, avaliado pela PF em US$ 75 mil (R$ 372 mil, na cotação atual), desaparecido.

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