Começo aqui com uma parte teórica para seu maior entendimento.
Existem 3 tipos de aprendizagem:
- Cognitiva: curta duração.
- Psicossomática: média duração.
- Acelerativa: longa duração.
Quando ensinamos algo teoricamente a alguém, estimulamos o Neocórtex cerebral desta pessoa, a parte cognitiva. Isto gerará um entendimento racional, que produz uma memória de curta duração. Com o tempo, a tendência é que a pessoa esqueça este aprendizado, porque seu cérebro vai registrar que não é tão importante. Exemplo: um registro de qualquer informação teórica.
Quando alguém aprende algo sentindo, é acionado, no cérebro a área límbica, a área emocional. E gera uma memória de média duração. A pessoa sente física ou emocionalmente, pois é um aprendizado psicossomático. Exemplo: você deu uma topada em alguma quina da sua casa, você tomará mais cuidado quando passar pela mesma área.
Agora, se você quer realmente que a pessoa lhe compreenda, a submeta a uma situação com uma aprendizagem acelerativa, que soma o racional e o emocional. A pessoa não só compreenderá sua colocação sobre o assunto, será empática e terá uma memória de longa duração.
Mas o que isto tem a ver com relacionamentos?
Muitas vezes, quando queremos que alguém nos entenda, nos expressamos trazendo o fato em si. Exemplo: “Você não tem me dado atenção ultimamente” ou “Você não responde as mensagens que te envio”. Nesta situação a pessoa entenderá o fato racionalmente, mas a tendência é que ela esqueça, pois terá uma memória de curta duração.
Se você realmente quer que esta pessoa te entenda, exponha a situação também expressando como você se sentiu.
“Você não tem me dado atenção ultimamente e isto está me entristecendo muito”. “Você não responde as mensagens que te envio e isto está me deixando irritado(a), pois me sinto desrespeitado(a).
Pode até parecer muito teórico, mas é uma pequena mudança na forma de se expressar. Graças a neurociência, entendemos as funções cerebrais e como diferentes abordagens podem afetar o aprendizado e a maior compreensão sobre um assunto.
Agora, para aprendermos melhor, também temos que praticar. Pratique em todos os seus relacionamentos a aprendizagem cognitiva somada à psicossomática para chegar na maior absorção da informação e memória de longa duração, usando a aprendizagem acelerativa. Assim você vai gerar maior assimilação do outro sobre o que é importante para você e esta informação permanecerá na memória por um longo tempo.
Nada melhor do que usar conhecimento sobre o assunto, para podermos ser mais compreendidos.
Grande abraço!
Deixe um comentário