As grades de proteção montadas no entorno do Congresso Nacional, em Brasília, começaram a ser retiradas na tarde da última terça-feira (9). O contrato assinado pela Câmara dos Deputados, no entanto, não previa a desmontagem dos equipamentos, o que está sendo feito por funcionários da Casa e do Senado.
O contrato da Câmara dos Deputados, no valor de R$ 380.692,08, foi assinado em março passado e tinha vigência de seis meses — até setembro de 2023. Segundo a Casa Legislativa, o contrato era somente para aquisição e não incluía a prestação do serviço de retirada. A informação é da Folha de São Paulo.
No contrato, foram requisitados grades de contenção, barras de escoramento e tendas impermeáveis com fechamento lateral. O documento previa ainda a substituição de itens que apresentassem defeito.
A colocação das grandes foi feita após a invasão e depredação realizada por extremistas na sede dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. Um ano depois, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou a retirada no ato pró-democracia, realizado na última segunda-feira (8), no Congresso Nacional.
O contrato firmado pelo Senado para colocação das grades de alambrado com escoramento, no entanto, previa o serviço de montagem e desmontagem. O valor do contrato foi de R$ 256.500, com vigência de 28 de março de 2023 até 27 de março deste ano.
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