A Meta, dona do Facebook, do Instagram e do Whatsapp, comunicou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, ser “materialmente impossível” fornecer o vídeo publicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na noite de 10 janeiro, dois dias após o ato golpista em Brasília. Nas imagens, uma terceira pessoa questiona as urnas eletrônicas e difunde fake news sobre as eleições.
À época, o vídeo foi apagado das redes sociais de Bolsonaro. A PGR considera o conteúdo peça fundamental para apresentar denúncia contra o ex-presidente por incentivo ao crime de ataque golpista às sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro deste ano.
A Meta, em ofício enviado a Moraes na última quinta-feira (7), afirmou que “o cumprimento da obrigação é materialmente impossível, uma vez que o vídeo objeto foi deletado e não está mais disponível nos servidores da empresa”.
A empresa afirma, ainda, que, embora a ordem para a preservação da mídia tenha sido dada em janeiro, dias após os atos, ela não foi intimada pelo gabinete do ministro à época da decisão.
Com informações da Folha de São Paulo.
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