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Juliana Dal Piva

Formada pela UFSC com mestrado no CPDOC da FGV-Rio. Foi repórter especial do jornal O Globo e colunista do portal UOL. É apresentadora do podcast "A vida secreta do Jair" e autora do livro "O negócio do Jair: a história proibida do clã Bolsonaro", da editora Zahar, finalista do prêmio Jabuti de 2023.

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Ministro Alexandre de Moraes determina prisão de Carla Zambelli

STF também bloqueou passaporte e todas as contas bancárias da deputada
04/06/2025 | 15h24
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O ministro Alexandre de Moraes, do Superior Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (4), a prisão da deputada federal Carla Zambelli. O ministro também ordenou o bloqueio do passaporte de Zambelli e de todas as suas contas bancárias. Além disso, o magistrado mandou que em até duas horas suas contas em diversas redes sociais sejam bloqueadas

Caso não cumpram a determinação, a multa diária é de R$ 100 mil.

Zambelli saiu do Brasil pela fronteira com a Argentina, na região de Foz do Iguaçu (PR). No entanto, ela não registrou na PF essa saída. Só existem registros da entrada dela no país vizinho e a coluna apurou que ela fez o trajeto por via terrestre e usou o documento de identidade para a entrada na Argentina e não o passaporte.

De acordo com a Globonews, Zambelli saiu do país no dia 25 de maio, e foi para Buenos Aires, de onde pegou um voo para os EUA. Em maio, ela foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Zambelli tentou explicar sua fuga se fazendo de vítima do Judiciário, numa postura bem diferente daquela que teve quando perseguiu de arma em punho um jornalista negro pelas ruas de São Paulo. Inicialmente, ela disse que estava na Itália. No entanto, ela ainda está em Miami, nos EUA.

O STF chegou a apreender o passaporte da parlamentar em 2023, mas acabou devolvendo o documento.Após a fuga, o advogado da deputada Carla Zambelli (PL-SP), Daniel Bialski, deixou a defesa da parlamentar. A decisão do advogado Daniel Bialski se deu por motivos de “foro íntimo”. Carla Zambelli, no último mês, foi condenada a dez anos de prisão pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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