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Depois da solicitação feita pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ao ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma da Corte, a data para o julgamento sobre a denúncia do inquérito do golpe de Estado, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi marcada para o dia 25 de março.
Moraes fez o despacho nesta quinta-feira (13). O ministro entende que o caso já está pronto para que os cinco integrantes da Primeira Turma do STF decidam se Bolsonaro e os outros integrantes do chamado núcleo 1 da denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) se tornarão ou não réus.
Núcleo duro do governo Bolsonaro
Além do ex-presidente, estão nesse grupo os ex-ministros Walter Braga Netto (Defesa e Casa Civil), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), Augusto Heleno (GSI) e Anderson Torres (Justiça). Também fazem parte do núcleo 1 o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que dirigiu a Abin no governo anterior, e o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha.
Eles integravam o núcleo duro do governo Bolsonaro e eram responsáveis por funções de comando na trama golpista que culmimou no 8 de janeiro, segundo a denúncia da PGR. A procuradoria se manifestou pela aceitação da denúncia contra todos os acusados.
Caso a denúncia seja aceita, eles se tornarão ou não réus pelos crimes em que foram denunciados pela PGR.
Além de Moraes e Zanin, integram a Primeira Turma os ministros Carmén Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux.
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