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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou que Polícia Federal investigue os R$ 17,2 milhões recebidos, via Pix, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no primeiro semestre de 2023. Objetivo é analisar eventual conexão de provas entre as doações e o inquérito 4874, que apura a existência de milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento.

O pedido para apurar possíveis ilícitos do ex-presidente foi feito pelos senadores Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), Fabiano Contarato (PT-ES) e Jorge Kajuru (PSB-GO) e a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Eles pediram que as remessas de Pix para pagar multas judiciais fossem investigadas no contexto do inquérito 4874.

No início de outubro, Alexandre de Moraes enviou o caso à PGR, a quem cabe requerer investigação nas hipóteses de competência criminal do STF. A PGR se manifestou pelo encaminhamento da representação à Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores da PF.

Em manifestação encaminhada ao ministro do STF, a PGR afirmou ter entendido pela existência de elementos suficientes a justificar necessidade de aprofundamento da investigação. A PGR quer saber se investigados no inquérito das milícias digitais realizaram doações para o ex-presidente.

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