Por Flávio Dino*
Acredito que só há um país digno quando, cada vez mais, conseguimos que direitos fundamentais sejam respeitados e concretizados nos lares e nos espaços públicos. Por isso a nossa Constituição coloca os princípios e os direitos antes de falar da organização do Estado e dos Poderes.
Desejo que 2024 reforce esse postulado: direitos são mais importantes do que poderes ou privilégios.
Destaco, ainda, outra prioridade. A nova revolução tecnológica, representada pela Internet e pela Inteligência Artificial, permite vivências virtuosas inéditas. Contudo, traz graves consequências se não houver o estabelecimento claro de direitos e deveres, que evitem mortes, lesões irreparáveis, ódios e conflitos cotidianos.
A “lei do mais forte” nesse mundo tecnológico pode destruir a humanidade.
Apesar do “perigo na esquina”, me alisto entre os que fazem de cada final de ano uma proclamação da esperança.
Em um novo ano que marcará mais uma enorme mudança de rumos na minha vida, seguirei atuando — de outra forma — para que minha condição de servidor público ajude a termos mais paz, fraternidade e justiça.
* Ministro da Justiça e Segurança Pública e futuro ministro do Supremo Tribunal Federal
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