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Margareth Signorelli

Especialista em Relacionamentos pelo Método Gottman. Pós-graduada em Sexualidade pelo PROSEX- Faculdade de Medicina da USP. Gold Standard e Optimal EFT terapeuta. Autora do livro “Os 4 Pilares para uma vida feliz e saudável com EFT”. Criadora e Idealizadora de cursos de Autoaplicação da Técnica EFT, de Relacionamentos e de Formação de Terapeutas na Técnica EFT.

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Nossos quatro hábitos tóxicos

Para mudar precisamos de conscientização, autoconhecimento, autocompaixão e o movimento para transformar
26/03/2025 | 05h00

No decorrer da vida vamos adquirindo hábitos que não percebemos, mas que são extremamente tóxicos e nos prejudicam fortemente. Como qualquer vício, pois é repetitivo, é muito difícil de pararmos, mas o primeiro passo deve ser a conscientização para a partir daí começarmos a nos vigiar e nos desintoxicar.

  1. Reclamar: quando reclamamos, pode não parecer problemático, mas se observar, verá que sempre está ligado ao negativo. Perceba que reclamar sobre algo na sua vida, não está ligado a ação para mudá-lo, mas sim no inconformismo do que está acontecendo. E reclamar algo de alguém, a neurociência explica que quando reclamamos a pessoa recebe como crítica e consequentemente tentará se defender. O antídoto será falar o que você gostaria que a pessoa fizesse e não o que ela não está fazendo. Assim o cérebro dela receberá como um desejo ou elogio e responderá de uma forma muito mais positiva.
  2. Se comparar a alguém: nos comparar traz a sensação de frustração. As redes sociais proporcionam, o tempo todo, receber informações, na maioria das vezes, não verdadeiras sobre pessoas. Inconscientemente nos comparamos e, na verdade não conseguiremos ser tão ricos, ter o sucesso e a felicidade que vemos nas mídias, por um único motivo. Ninguém que está ali é absolutamente feliz e tem o sucesso que expõe.
  3. Perfeccionismo: a razão do perfeccionismo geralmente está ancorada em um passado de cobranças, desvalorização e negação. Diferente de querer fazer as tarefas corretamente, o perfeccionista tem uma autocobrança para o impossível e o irrealizável. O hiper criticismo em relação a si mesmo chega a ser um peso impossível de carregar com metas inatingíveis.
  4. Autocrítica e autojulgamento: estes dois podem chegar a ser cruéis, pois não existe compaixão por si, mas sim punição. Focamos na falha e não no que precisamos fazer para mudar ou desenvolver em nós, para que algo não se repita. Os dois nos levam a uma grande tristeza que nos tira a força para poder mudar.

Cada um destes quatro hábitos pode e deve ser mudado. Como disse, a conscientização tem que ser o primeiro passo e depois o autoconhecimento identificando no que falhamos. A autocompaixão para acolher e depois o movimento para transformar.

A mudança destes hábitos é um processo difícil de começar, mas como qualquer hábito, precisa ser repetido várias vezes para ser incorporado, Só assim podemos substituir o que nos é tóxico por algo construtivo e transformador.

Vamos começar?

Grande abraço,

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