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Pesquisa Quaest mostra Paes (PSD) com 51%, e Ramagem (PL) em segundo, com 11% no RJ

Só não dá para cravar que Paes venceria no primeiro turno, porque a margem de erro é de três pontos percentuais
18/06/2024 | 04h59

Por Berenice Seara — Tempo Real RJ

Se a eleição fosse hoje, o prefeito Eduardo Paes (PSD) teria 51% dos votos, 40 pontos percentuais a mais que o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), o segundo colocado na primeira pesquisa Quaest sobre a disputa no Rio de Janeiro.

A margem de erro é de três pontos percentuais — para mais ou para menos. De acordo com o levantamento, se houvesse um segundo turno com Ramagem, Paes ainda abriria 30 pontos de vantagem: 57% a 27%.

O deputado do PL aparece com 11%, seguido de Tarcísio Motta, do PSOL, com 8%; Rodrigo Amorim (União), com 4%; e Marcelo Queiroz (PP), com 2%. Quatro por cento dos entrevistados disseram estar indecisos; e nada menos que 20% afirmam que não pretendem votar em ninguém — preferem anular, digitar a tecla em branco, ou nem aparecer na sua zona eleitoral.

A cena muda um pouco quando o entrevistador apresenta os padrinhos políticos dos dois primeiros colocados. Paes, apoiado pelo presidente Lula (PT), cai de 51% para 47%. E Ramagem, incensado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sobe de 11% para 29%.

Neste cenário, todos os sem padrinho caem: Tarcísio, de 8% para 5%; Amorim, de 4% para 1%; e Queiroz, de 2% para 1%. Mais uma prova de que a eleição vai mesmo ser polarizada.

E por falar em padrinhos, 22% disseram que votariam em quem Bolsonaro indicar, mesmo sem conhecer o candidato. Enquanto 75% responderam que não votariam. Já Lula seria seguido incondicionalmente por 19%. Outros 79% informaram não estar dispostos a aceitar a indicação do presidente.

Avaliação de Paes

Para a maior parte dos entrevistados, 38%, o governo Paes tem sido regular. Para 35% , é positivo; enquanto 24% disseram achar que é negativo. Só 3% disseram não saber ou não querer responder.

Não à toa, os candidatos de oposição elegeram o tema da segurança pública como um norte na campanha eleitoral. Ao avaliar as áreas de atuação da prefeitura, nada menos que 73% disseram que a segurança piorou. Só 20% viram alguma melhora.

A maior parte dos entrevistados também achou que houve piora no trânsito (66%); na saúde (59%); e na educação (52%).

As áreas mais bem avaliadas foram o asfaltamento (58% disseram estar melhor); cultura, esporte e lazer (55%); transporte público (49%); e limpeza (49%).

Pesquisa

A Quaest entrevistou 1.145 pessoas face-a-face, entre os dias 13 a 16 de junho, por meio de questionários estruturados. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral com o número RJ-04459/2025, no dia 12 de junho de 2024.

Foto: Reprodução/ Tempo Real RJ

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