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Polícia Federal registra 57 suspeitos de crime eleitoral

Neste primeiro turno, a Polícia Federal já deflagrou ao menos cinco operações voltadas ao combate de crimes eleitorais
06/10/2024 | 15h06

Por Mariana Brasil

(Folhapress) — Balanço parcial da Polícia Federal que 57 pessoas foram acusadas de crimes eleitorais até às 12h deste domingo (6).

Ao todo, foram 61 casos registrados, incluindo inquéritos policiais, flagrantes e infrações de menor potencial ofensivo. A maior parte dos crimes investigados até o momento são de propaganda eleitoral e compra de votos.

A PF também apreendeu R$ 300.596,06 em bens, sendo R$ 184.368 em espécie.

Neste primeiro turno, a Polícia Federal já deflagrou ao menos cinco operações voltadas ao combate de crimes eleitorais, incluindo a Operação Eleições 2024, específica para o período eleitoral.

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) atua em conjunto com a PF na Operação. Neste ano, a atuação da PRF em todas as rodovias federais tem um novo formato de fiscalização, sem blitz nem apreensões administrativas de veículos ao longo do fim de semana de eleições.

A determinação do diretor-geral da PRF, Fernando Oliveira, atende a portaria conjunta publicada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A prioridade será a fluidez do trânsito, a livre movimentação dos eleitores, com intervenções apenas em casos de infrações graves ou de risco iminente à segurança dos cidadãos.

PM também agiu contra crime eleitoral

O candidato a vereador em Armação dos Búzios Cláudio Temporada (DC) foi preso em flagrante na tarde deste domingo (06) pela Justiça Eleitoral e pela Polícia Militar, por suspeita de compra de votos. Ele foi conduzido à 127ª DP (Búzios), onde o caso está sendo registrado.

De acordo com o site Rlagos Notícias, a prisão aconteceu após denúncias de que Temporada, aliado do candidato a prefeito Rafael Aguiar, estaria comprando votos em troca de favores e bens materiais. A ação foi rápida, e os policiais saíram aplaudidos por moradores. A eleição em Búzios está acirrada, e PM e o Ministério Público Eleitoral já tiveram que intervir outras vezes para evitar irregularidades.

A campanha de Rafael Aguiar ainda não se manifestou sobre a prisão.

 

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