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A Polícia Federal iniciou a Operação Trapiche com o objetivo de impedir ações preparatórias de terrorismo e conseguir provas relacionadas a um potencial recrutamento de brasileiros para atividades extremistas no país. O alvo da ação policial são militantes associados ao grupo Hezbollah, que são suspeitos de planejar ataques a prédios pertencentes à comunidade judaica no Brasil.

Os agentes da PF cumpriram dois mandados de prisão temporária em São Paulo e 11 mandados de busca e apreensão, emitidos pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte, abrangendo áreas em Minas Gerais e no Distrito Federal. Um dos suspeitos foi detido no Aeroporto de Guarulhos.

Tanto os responsáveis pelo recrutamento quanto os recrutados devem responder por crimes de formação ou participação em organização terrorista, além da execução de atos preparatórios de terrorismo. As penas máximas para tais crimes somam 15 anos e 6 meses de reclusão.

Os delitos são previstos na Lei de Terrorismo e equiparados a crimes hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.

Balanço da ação:

Sete mandados de busca e apreensão cumpridos em Minas Gerais, três mandados de busca e apreensão cumpridos no DF e um mandado de busca e apreensão e dois mandados de prisão temporária cumpridos em São Paulo.

O Hezbollah é uma organização libanesa que surgiu durante a guerra civil no Líbano na década de 1980. Influenciado pelo Irã e apoiado pela Síria, o grupo concentra-se na resistência contra Israel e na promoção da influência xiita no Oriente Médio.

A organização surgiu em resposta à ocupação israelense do sul do território libanês e é apoiado pelo Irã.

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