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Vivian Mesquita

Apresentadora, Repórter e Editora Chefe Executiva com passagens pela Editora Abril, Rede Globo e Canais ESPN Disney. Especialista em esportes de ação em mercado mundial. Profissional com formação consolidada na área de mídia e conteúdo esportivo, com mais de 20 anos de experiência em TV. Relacionamento sólido com a comunidade criativa local, produtoras, talentos, atletas, marcas e mídia. Habilidades em gestão de equipes, processos organizacionais e comunicação. Apresentadora do ICL Notícias - 1ª Edição.

Qual foi a sua última primeira vez?

Sempre tem uma primeira vez para escalar, para dançar, pilotar ou se apaixonar
30/08/2024 | 06h36

Pablo Marçal, Ronnie Lessa, Jair Bolsonaro, Elon Musk! Mais uma semana falando praticamente todos os dias desses personagens que assombram a vida do brasileiro e que colocam em xeque o nosso futuro como sociedade. Mas hoje não!

A proposta da minha coluna é, sempre que possível, trazer momentos de “ufa” e, especialmente esta semana, acho que é bem-vindo, não?

Então conte aí nos comentários. Qual foi a sua última primeira vez?

A minha foi agora no início de agosto, tive a oportunidade única de fazer duas estreias. Escalei em uma via ao lado da campeã mundial de paraescalada, Marina Dias, e a outra foi ser gravada e entrevistada por Gabriel Tarso pendurado a uma corda em cima de nossas cabeças.

Eles são dois gigantes da escalada. Marina tem esclerose múltipla, condição que para ela foi transformadora. O diagnóstico levou a atleta para cima, para o topo, para o alto de vias e montanhas mundo afora.

Gabriel Tarso, montanhista, alpinista e videomaker de montanha é aquele gênio que, em 2022, colocou uma faixa de “fora Bolsonaro” no topo do Everest em seu segundo cume na montanha mais alta do planeta.

Gabriel Tarso — Everest, maio de 2022 (Foto: Juka Ferr)

Eu tenho muito o que contar sobre a carreira dos dois e prometo que farei isso em outra coluna, mas o foco aqui é falar sobre primeiras vezes.

A maternidade me deu a oportunidade de revisitar algumas delas. Levar meu filho, aos 2 anos e meio, para surfar sua primeira onda, me emociona mais do que a minha primeira vez em cima de uma prancha.

E não precisa nem ser tão radical no esporte. O primeiro pôr do sol que Vitor assistiu e se encantou me lembrou de tantos que eu ignorei na correria da vida. A gente experimenta primeiras vezes sem perceber, sem comemorar até — e aqui estou falando somente das boas, daquelas que poderíamos celebrar mais.

Ontem me encontrei com amigos queridos e tive o prazer de ouvi-los falar sobre experiências que amam: um está apaixonado pela nova namorada, um turbilhão de sentimentos, ansiedade e doses de angústia acompanhados de muito beijo na boca, foi bonito de ver. Outra está encantada com a dança e com as novas possibilidades e desafios que está impondo ao seu corpo. O outro amigo ama a liberdade de pilotar uma moto, o vento no rosto, o barulho do motor, a estrada a frente!

Sempre tem uma primeira vez para escalar, para dançar, pilotar ou se apaixonar. Uma faísca que faz querer voltar naquela experiência e congela alguns momentos que podem te acompanhar pela vida. Qual é o seu?

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