(Folhapress) – Quatro policiais civis de Santo André foram presos na manhã desta sexta-feira (25) em operação da Polícia Federal e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público, suspeitos de cobrarem propina de funkeiros para não investigarem rifas ilegais sorteadas por redes sociais.
Os presos são lotados no 6º Distrito Policial de Santo André.
A operação, chamada de Latus Actio 3, tem apoio da Corregedoria da Polícia Civil.

Joias apreendidas durante fase anterior da operação, em dezembro de 2024. (Foto: Divulgação/PF)
A SSP (Secretaria da Segurança Pública) foi questionada, mas não respondeu até a publicação deste texto.
Segundo a PF, são cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Santo André, Mauá e São Paulo. A Justiça também decretou a quebra do sigilo bancário dos investigados.
A operação da Polícia Federal
A operação desta sexta-feira acontece na esteira da “Operação Latus Actio” e da “Operação Latus Actio 2”, deflagradas, respectivamente, nos dias 12 de março e 12 de dezembro de 2024, quando uma organização criminosa criada para cobrar propinas dentro do DP foi identificada – naquela ocasião, um foi preso preventivamente e outro afastado do serviço.
De acordo com as apurações, havia instauração de procedimentos de Verificação de Procedência de Informações por parte dos policiais supostamente para apurar a prática de rifas ilegais feitas realizados por influenciadores em suas redes sociais, o que poderia configurar contravenção penal por exploração de jogos de azar e crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. Contudo, segundo a PF, o verdadeiro objetivo deles era tirar dinheiro dos investigados e seus respectivos advogados, com a contrapartida de não continuar com as investigações.
Relacionados
Astronautas da Nasa iniciam retorno à Terra após 9 meses
Barry Wilmore e Sunita Williams devem pousar às 18h57 desta terça (18) na costa da Flórida
El Salvador oferece aos EUA receber presos americanos em megapresídios
Transferência de prisioneiros não há precedente no mundo
Enfermeiro, médico e agentes são suspeitos de abuso sexual contra presas em Goiás
Os agentes envolvidos foram identificados e afastados das funções