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Queimadas aumentam em Rondônia e afetam saúde e transporte aéreo

Até a primeira quinzena de agosto, foram 1.775 focos, superando o total registrado em julho, de 1.618
16/08/2024 | 18h30

Por Madson Euler — Rádio Nacional

Os focos de queimadas seguem aumentando este mês em Rondônia. Até a primeira quinzena de agosto, foram 1.775 focos, superando o total registrado em julho, de 1.618.

O número também já é maior do que o verificado em agosto de 2023, quando houve 1.715 focos de incêndio no estado. Os dados são da plataforma Queimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Além da questão ambiental, a fumaça que cobre Porto Velho e algumas cidades do interior, como Campo Novo, traz consequências para a saúde e a rotina da população.

Qualidade do ar, segundo Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), está entre muito ruim e péssima em todas as estações de monitoramento do estado (Foto: Reprodução Redes Sociais)

Queimadas: qualidade do ar piora

Somente nesta quinta-feira (15), pelo menos quatro voos tiveram que ser desviados para outras cidades, como Manaus e Cuiabá, porque não havia condições para pouso no aeroporto de Porto Velho devido à nuvem de fumaça.

A qualidade do ar, segundo o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), plataforma desenvolvida pela Universidade Estadual do Amazonas, está entre muito ruim e péssima em todas as estações de monitoramento de Rondônia. Para ser considerado de boa qualidade, o ar precisa medir entre 0 e 25 micrômetros por metro cúbico de ar.

Dentro dessa escala, Porto Velho chegou a medir 259 pontos na medição de poluição do ar, e a cidade de Campo Novo registrou 305 pontos, o que coloca as duas cidades com níveis de poluição considerados péssimos.

SAIBA MAIS:

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