Forças de segurança começaram, hoje, uma operação no Complexo da Maré, na Vila Cruzeiro e Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. Segundo o governo, a ação conta com 1 mil agentes e está sendo apoiada por drones. As imagens geradas pelos equipamentos, diz o comunicado, são enviadas em tempo real para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).
Além disso, quatro aeronaves e dez blindados das polícias Militar e Civil também são utilizados.
“Iniciamos hoje uma grande ação, a mais tecnológica que já fizemos, para devolver aqueles territórios aos seus verdadeiros donos, que são os moradores. Não vamos permitir que esses criminosos continuem aterrorizando famílias e usando crianças como escudos”, enfatizou o governador Cláudio Castro (PL-RJ).
Também acompanham a operação os secretários de Polícia Militar, Luiz Henrique Marinho Pires, de Polícia Civil, José Renato Torres, de Governo, Bernardo Rossi e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Edu Guimarães.
DETALHES DA OPERAÇÃO
Dizem as autoridades que um laboratório de refino de drogas e artefatos explosivos do tráfico foi localizado no Parque União, no Complexo da Maré. Na mesma ação, quatro suspeitos foram conduzidos para a Cidade da Polícia.
Os policiais também retiram barricadas colocadas por criminosos para impedir entrada de viaturas, e que também acabam impedindo a entrada de ambulâncias e veículos bombeiros. Informa o governo que duas ambulâncias blindadas estão acompanhando os agentes.
VARREDURA EM PRESÍDIOS
O governo também informou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) faz uma operação na Penitenciária Gabriel Ferreira Castilho (Bangu 3) e na Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho (Bangu 4).
Diz o texto que o objetivo é impedir que lideranças criminosas possam transmitir ordens a comparsas. A intervenção é para desarticular a rede de comando das facções que atuam na região, através do bloqueio prévio dos aparelhos celulares e apreensões de equipamentos.
Os agentes da Seap estão utilizando scanner de mão para checar esconderijos improvisados por presos para ocultar aparelhos celulares e outros itens.
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