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Supremo decide manter prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson

Na decisão, Alexandre de Moraes alegou que, nas ocasiões em que saiu do estabelecimento prisional, ele descumpriu todas as medidas cautelares impostas, incluindo uso fuzil e granadas contra agentes da PF
02/10/2023 | 21h48

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje pedido de liberdade provisória e manteve a prisão preventiva de Roberto Jefferson. Na decisão, o magistrado alegou que, nas ocasiões em que saiu do estabelecimento prisional, ele descumpriu todas as medidas cautelares impostas.

De acordo com Moraes, as condutas praticadas por Jefferson são gravíssimas e não há nenhum fato novo que comprometa os requisitos e os fundamentos da decretação da prisão. O magistrado lembrou ainda que o político não cumpriu as imposições previstas para deixar a cadeia, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de comunicação exterior e vedação de uso de redes sociais, entre outras.

O ministro citou que, em uma dessas autorizações, ocorreu um episódio de “extrema violência”. Foi quando Roberto Jefferson recebeu a tiros de fuzil e granadas agentes da Polícia Federal que tentavam cumprir mandado de busca e apreensão. Na ocasião, dois policiais feridos.

Na decisão, Moraes informou acompanha a situação prisional e de saúde de Jefferson e que já proferiu diversas decisões para garantir condições adequadas ao tratamento. Entre elas, citou a autorização para a realização de exames e a internação em hospital particular, quando os cuidados não puderam ser oferecidos pelo sistema penitenciário.

A defesa de Jefferson alegou que a prisão cautelar poderia ser substituída por medidas alternativas. Os advogados também mencionaram que o quadro de saúde do político é delicado, com base em manifestações do Hospital Samaritano de Botafogo, no Rio de Janeiro, onde está internado, e das juntas médicas da Polícia Federal e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap-RJ).

 

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