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Zema diz que crianças devem estudar para decidir se querem ou não ser vacinadas

Governador afirma ser 'totalmente contrário a medidas impositivas'. Ele, no entanto, confessa estar imunizado
08/02/2024 | 16h31

Com mais de 700 mil mortos por Covid-19 no Brasil — sendo 66 mil no Estado de Minas Gerais –, o governador Romeu Zema (Novo) segue firme em seu discurso anticiência. Ontem, em Brasília, ele voltou a defender que crianças possam frequentar o ensino público estadual mesmo sem estarem em dia com o cartão de vacinação. À CNN Brasil, o político disse que a educação pode ajudar a criança a decidir sobre ser vacinada ou não.

“Toda criança tem direito de frequentar a escola, é inquestionável. Com isso, a criança vai ter uma alimentação, uma merenda boa, vai ter boas escolas. Vai, principalmente, aprender ciência, para que no futuro ela tenha condições, diferente do que já aconteceu no passado, queremos que ela venha decidir se quer ou não ser vacinada”, disse Zema.

Embora defenda uma posição contrária a todas as evidências científicas que comprovam a eficácia da vacinação, o governador confessou que ele próprio e a família se vacinaram.

“Eu vacinei, meus filhos se vacinaram, minha família toda. Agora, tem pessoas que não quiseram vacinar. Eu sou um liberal e tenho de respeitar isso. Em Minas Gerais, a escola está aberta para todos e nós vamos mostrar que a vacina é importante. Mesmo mostrando, se alguém não quiser, é uma opção individual”, frisou.

Na última semana, viralizou nas redes sociais um vídeo compartilhado por Zema ao lado do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), anunciando que a vacinação não era um requisito obrigatório para frequentar as aulas no estado.

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