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47% dos funcionários economizam mais de R$ 600 em trabalho remoto, mostra relatório

Relatório aponta que funcionários estariam dispostos a abrir mão de 25% do salário em troca de continuar no home office
16/04/2025 | 05h00
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Desde o fim da pandemia de covid-19, o retorno aos escritórios tem se intensificado e a política da volta dos funcionários ao trabalho presencial ficou mais rígida em alguns locais. Segundo o Relatório Teletrabalho 2025, feito pela empresa de consultoria de recursos humanos Robert Walters, 47% dos trabalhadores tendem a gastar mais trabalhando presencialmente, tendo um custo que varia entre 100 euros (R$ 636) e 200 euros (R$ 1.272) por mês.

O estudo também revelou que 67% dos trabalhadores remotos têm dois ou menos dias de trabalho em casa, o que reflete uma tendência em direção a modelos de trabalho mais flexíveis, mas com maior presença no escritório.

Fatores como a economia de tempo e de custo de deslocamento, a conciliação familiar e uma maior facilidade de concentração são os atrativos mais valorizados do home office para os funcionários.

Outra pesquisa mostra que os funcionários preferem o home office, estando dispostos a abrir mão de até 25% do salário em troca de continuar trabalhando remotamente, de acordo com o estudo do National Bureau of Economic Research (NBER).

funcionários home office

Funcionários estariam dispostos a abrir mão de 25% do salário em troca de continuar trabalhando à distância (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Flexibilidade para os funcionários

Apesar dos benefícios econômicos, há aqueles trabalhadores que preferem o trabalho presencial, sob o argumento de que o trabalho remoto afeta negativamente a visibilidade interna e as chances de subir para cargos melhores.

Alguns trabalhadores remotos têm cedido ao modelo híbrido, trabalhando de casa em alguns dias e diretamente da empresa em outros.

Segundo a Robert Walters, 36% das jornadas híbridas permitem apenas um dia de trabalho remoto por semana e 31% das empresas permitem dois dias fora do escritório, enquanto apenas 7% autorizam três dias. Apenas 13% das empresas permitem trabalho 100% remoto.

De acordo com a pesquisa, flexibilidade é um fator crucial para grande parte dos funcionários. Os dados mostram que 48% dos entrevistados prefeririam ter um horário mais flexível em vez de um dia a mais de trabalho remoto.

72% dos entrevistados afirmam que estariam dispostos a trocar de emprego caso suas empresas eliminassem as opções de trabalho remoto ou as políticas de flexibilidade de horário.

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