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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, lançou hoje programa federal para o combate a organizações criminosas. Dino também criticou o extremismo no debate sobre segurança pública.

Segundo ele, é errado dizer que a polícia é sempre a culpada ou sempre a vítima.

“É falsa a ideia de que todos os problemas dos países vão ser resolvidas só com inteligência, ou apenas dando tiro a esmo. Nem uma coisa, nem outra. É juntando”, afirmou.

Para Dino, intervenções federais também não podem ser uma “varinha de condão” para políticas de segurança.

“Intervenção federal é coisa séria, regrada pela Constituição. Eu não posso acordar de manhã e pensar: ‘Vamos fazer intervenção federal’. É preciso motivar, que o Congresso e o presidente aprovem. O povo nos cobra, mas não é possível, graças a Deus. A Constituição nos impede de ser uma ditadura.”

R$ 900 milhões em três anos

O ministro anunciou que o Programa Nacional de Enfrentamento das Organizações Criminosas terá  R$ 900 milhões de orçamento ao longo dos próximos três anos.

As medidas serão divididas 5 em partes:

  • integração institucional e informacional;
  • aumento da eficiência dos órgãos policiais;
  • portos, aeroportos, fronteiras e divisas;
  • aumento da eficiência do sistema de Justiça Criminal;
  • cooperação entre os entes.

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