O governo do ultradireitista Javier Milei anunciou a proibição do uso da linguagem inclusiva nas Forças Armadas e entidades ligadas ao Ministério da Defesa da Argentina.
Antes facultativa, a medida restringe termos como “soldada” e “generala”. A resolução, assinada pelo ministro Luis Petri na ultima sexta-feira (23), foi divulgada na segunda-feira (26). O texto foi publicado no site da Presidência da Argentina.
Segundo o site Brasil 247, a linguagem inclusiva visa evitar expressões excludentes, promovendo igualdade e diversidade, especialmente em relação a gênero, raça e outras identidades.
A decisão contrasta — apesar de não ser declarado como regra clara — com políticas anteriores, feitas pelo Ministério da Defesa, de apoio às transformações culturais nas relações de gênero.
Linguagem inclusiva
A linguagem inclusiva, no contexto de gênero, visa utilizar termos que não reforcem estereótipos, incluindo gêneros não-binários ou pessoas que não se identificam exclusivamente como masculino ou feminino. Isso pode envolver termos neutros, pronomes preferidos pela pessoa ou a alternância entre feminino e masculino.
Além do gênero, essa prática estende-se a grupos étnicos, pessoas com deficiência e outras minorias, evitando termos pejorativos para criar um ambiente acolhedor e justo. É importante ratificar que a linguagem inclusiva varia entre culturas e está em constante evolução, refletindo mudanças nas normas sociais e compreensões sobre identidade e inclusão.
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