Novos bombardeios foram registrados no segundo dia de conflitos entre Israel e o Hamas. Segundo autoridades locais, são mais de 900 mortos e milhares de feridos desde o início dos ataques e a retaliação israelense. Em apoio ao grupo islâmico, o Hezbollah disparou foguetes em direção ao Norte do país.
Em comunicado, o grupo libanês Hezbollah afirmou ter realizado bombardeios em “solidariedade à resistência palestina” na madrugada de hoje. Os alvos seriam três posições militares israelenses na região de Fazendas de Shebaa. O território é ocupado por Israel desde 1967 e é reivindicado pelo Líbano.
As Forças Armadas de Israel responderam com ataques de artilharia no Sul do Líbano. Os bombardeios israelenses tinham como alvo locais controlados pelo Hezbollah perto da fronteira entre os dois países.
O último balanço das autoridades de Israel contabiliza mais de 600 mortos no país. Na Palestina, o Ministério da Saúde anunciou a morte de 313 pessoas. São milhares de feridos desde o início dos conflitos.
ATAQUES
Os ataques do Hamas ao Sul de Israel começaram na madrugada de ontem. Milhares de foguetes foram lançados da Faixa de Gaza. Em retaliação, as Forças Armadas israelenses atacaram alvos localizados no território controlado pelo grupo islâmico.
Em pronunciamento, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu lançou a operação Espadas de Ferro e chegou a convocar reservistas do Exército. “Estamos em guerra e vamos ganhar. O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, declarou.
De acordo com Netanyahu, Israel lançou ofensiva contra a Faixa de Gaza e recomendou que os israelenses se mantenham em local seguro. A recomendação é que as pessoas fiquem próximas a prédios e espaços protegidos.
O comandante militar do Hamas, Muhammad Al-Deif, divulgou mensagem gravada em que anunciava a operação Tempestade Al-Aqsa e afirmou que o grupo “alvejou as posições inimigas, aeroportos e posições militares de Israel”.
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