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O ex-presidente Donald Trump oficializou a candidatura à Presidência dos Estados Unidos e escolheu o senador James David Vance, de Ohio, como candidato a vice-presidente na chapa que vai disputar as eleições de novembro. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (15) em uma rede social.

“Após longa deliberação e reflexão, e considerando os tremendos talentos de muitos outros, decidi que a pessoa mais adequada para assumir o cargo de vice-presidente dos Estados Unidos é o senador J.D. Vance do grande estado de Ohio”, escreveu Trump na sua própria rede social, a Truth Social.

Segundo as agências de notícias Reuters e Associated Press, o senador J.D. Vance venceu a disputa após Trump descartar outros dois nomes. O do atual governador de Dakota do Norte, Doug Burgum, e do senador Marco Rubio, da Flórida.

Aos 39 anos, o senador J.D. Vance foi eleito para o Congresso em 2022. Na campanha, o parlamentar contou com o apoio de Donald Trump.

O senador, no entanto, foi um crítico do ex-presidente. Em 2016, J.D. Vance chamou Trump de “perigoso” e “inapto” para comandar a Casa Branca. Ele também criticou a retórica racista do republicano e chegou a dizer que “ele poderia ser um Hitler”.

Após conhecer Trump, em 2021, J.D. Vance mudou de ideia e passou a ser um ferrenho defensor do ex-presidente. Eleito em 2022, o senador começou a destacar as conquistas de Trump como presidente.

Autobiografia de sucesso

J.D. Vance nasceu em Middletown, Ohio. Ele entrou para os Marines e serviu no Iraque. Formado pela Ohio State University e pela Yale Law School, o senador também trabalhou no Vale do Silício.

O parlamentar ficou conhecido após publicar a autobiografia “Hillbilly Elegy”, em 2016. A obra ajudava a explicar o apelo de Donald Trump entre o eleitorado americano.

O livro, por sinal, foi bastante elogiado por Donald Trump Jr. J.D. Vance e o filho do ex-presidente são amigos até hoje.

Donald Trump em campanha eleitoral 2018

Trump: vitória nos tribunais

Donald Trump obteve nova vitória nos tribunais dos Estados Unidos. A juíza Aileen Cannon, da Flórida, encerrou nesta segunda-feira (15) um processo em que o ex-presidente era acusado de reter documentos que seriam sensíveis à segurança nacional. Ainda cabe recurso da decisão.

De acordo com a juíza, o promotor do caso — Jack Smith — não tinha autoridade para remeter o processo à Justiça. A promotoria, no entanto, acusa Trump de reter documentos sigilosos na mansão de Mar-a-Lago, na Flórida, e de obstruir o governo federal de reaver os papéis.

Pela decisão de Aileen Cannon, o assessor pessoal de Trump, Walt Nauta, e o gerente da mansão de Mar-a-Lago, Carlos de Olivera, também ficaram livres da acusação de obstruir a investigação.

Com o encerramento do processo, Trump obteve nova decisão favorável em poucas semanas. No dia 1º de julho, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que o ex-presidente pode receber imunidade parcial nos processos que enfrenta nos tribunais.

A juíza Aileen Cannon foi nomeada apara o cargo pelo próprio Donald Trump, em 2020, quando o ex-presidente ainda estava à frente da Casa Branca.

 

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